Boi China

Carne bovina: expectativa cresce pelo fim do embargo

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
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#souagro | Se não ocorrer nos próximos 15 dias, a expectativa em torno do fim embargo chinês à carne brasileira deverá acontecer até o fim deste ano. Essa possibilidade é ventilada em virtude da proximidade dos festejos de fim de ano, que costumeiramente aquece o mercado consumidor chinês, principalmente o relacionado à proteína animal.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realiza reuniões virtuais e semanais com a China, no sentido de reverter essa dura decisão. Se esse cenário não mudar até o fim do ano, a pecuária brasileira vai arcar com um prejuízo estimado em US$ 1,8 bilhão.

A ministra da Agricultura, engenheira agrônoma Tereza Cristina, descartou qualquer hipótese do embargo ser político ou como forma de pressionar a queda dos preços. Em nota, o MAPA afirma que mantém aberta a comunicação com a China, mas ainda sem previsão para a reabertura de mercado para exportação de carne de boi para o gigante asiático.

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A nota encaminhada pelo MAPA é a seguinte: “O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem mantido negociações com as autoridades chinesas, com realização de reuniões virtuais. O lado brasileiro tem fornecido, com celeridade, informações complementares atendendo às solicitadas das autoridades chinesas. As discussões têm sido produtivas, mas não há ainda data de retorno das exportações de carne bovina brasileiras para aquele país”.

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As exportações da carne bovina do Brasil para a China estão suspensas desde o dia 4 de setembro. A medida cautelar ocorreu por conta dos registros de dois casos atípicos Encefalopatia Espongiforme Bovina, conhecida de mal da vaca louca. Os casos ocorreram em Minas Gerais e Mato Grosso. A OIE (Organização Internaciona das Epizootias concluiu que tratam-se de casos que não apresentam riscos para a cadeia de produção bovina do Brasil.

(Vandré Dubiela/Sou Agro)

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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