CASCAVEL/PR - 16-02-2011 - Plantação e colheita de milho no interior de Cascavel. Foto Jonas Oliveira

Próxima safra tem tudo para ser a mais cara do século

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
CASCAVEL/PR - 16-02-2011 - Plantação e colheita de milho no interior de Cascavel. Foto Jonas Oliveira

 

#souagro | O diretor técnico adjunto da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Reginaldo Minaré, afirmou que a próxima safra tem tudo para ser a mais onerosa da história desde o início deste século. Tudo por conta do alto custo dos insumos.  “Toda essa conjuntura de aumento de preço – seja do combustível, aproximadamente 65% este ano, da energia, 25%, dos insumos, fertilizantes e defensivos, em média 100% mais caros e problemas com o aumento de frete, de contêineres – coloca uma expectativa de que a próxima safra será a mais cara do século”.

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O cenário não é dos mais animadores para o produtor rural, com o preço dos insumos em uma ascendência considerável. Mesmo assim, a margem de lucro somente poderá ser medida a partir do fim da safra.

A cadeia do abastecimento é complexa e leva tempo para ser novamente colocada nos eixos. O alerta da CNA é para que os agricultores adotem alguns cuidados na hora de adquirir os insumos. O principal deles, diz respeito aos contratos. Como forma de resguardar comprador e vendedor, é muito importante checar os contratos que já possui e avaliar os novos acordos firmados entre ambas as partes. Em caso de especulação dos produtos, o produtor também poderá fazer a denúncia.

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A falta de glifosato no mercado já é uma realidade. Essa falta é atribuída principalmente à queda na produção por parte da China, principal exportador do produto para o mundo. Os chineses respondem por um terço da produção mundial. A peculiaridade do glifosato é a matéria-prima fósforo. A retirada da substância requer um trabalho industrial minucioso, com o uso de energia e água. A China apresenta dificuldade com a energia e com isso, as indústrias reduziram a produção. A redução da produção de fósforo amarelo foi de 90%.

A expectativa gira em torno da normalização do abastecimento de glifosato no mundo no início do próximo ano. Mas ainda o cenário é incerto.

(Vandré Dubiela/Sou Agro, com agências)

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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