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A influência da guerra no preço do pão de cada dia

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
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#souagro | O pão nosso de cada dia tender a ficar mais caro nos próximos dias. Pelo menos essa é a especulação por conta dos reflexos provocados pela guerra entre Rússia e Ucrânia.

Ambos os países respondem por 30% das exportações de trigo e 20% das exportações de milho no mundo. Mais uma vez, quem vai pagar a conta será o consumidor do pão. Esse cenário elevou em até 40% os valores do trigo em Chicago, impactando ainda mais na inflação global de alimentos já afetada por conta dos reflexos gerados pela pandemia do novo coronavírus. A inflação é a mais alta em uma década. No oeste do Paraná, a saca de trigo ph 78 já está em R$ 100.

Oriente Médio e norte da África são os mais vulneráveis por conta dessas suspensões, por conta da dependência de importações. “Infelizmente para o curto e médio prazos, a inflação dos alimentos e o custo dos produtos de panificação nos Estados Unidos vão subir mais. Isso afetará mais os mais vulneráveis da nossa sociedade”, disse Robb MacKie, presidente e executivo-chefe da Associação Americana de Padeiros.

O pico no preço do trigo levou a Calgary Italian Bakery a aumentar em 7% os preços, como forma de acompanhar os custos associados à seca canadense registrada no ano passado e a inflação nos preços da farinha e do fermento. A ameaça ao fornecimento de trigo pela invasão da Ucrânia pela Rússia foi exacerbada por uma queda nos estoques globais dos principais exportadores.

(Vandré Dubiela/Sou Agro, com agências)

 

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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