#souagro| A colheita de cebola já terminou no município de Tavares no Rio Grande do Sul. A área de cultivo alcançou 200 hectares, 100% cultivados pela agricultura familiar, envolvendo 135 famílias com área média de 1,5 hectare. A produção é feita de forma manual, desde a semeadura, transplante de mudas, até a colheita e ensacagem dos bulbos. Mas a mecanização é uma realidade e pode mudar os resultados da propriedade

Como é o caso de Cleber Nazário Júnior, que é o maior produtor de cebola em Tavares, cultivando 9,6 hectares em área arrendada, sendo essa a única fonte de renda da família. Assim como ele, a cebola é considerada importante fonte de renda para diversas famílias do meio rural.

O produtor Cleber, que tradicionalmente encaminha o custeio de cebola por meio da Emater/RS-Ascar, procurou a extensionista rural Sarah Fiorelli para realizar um financiamento através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), para comprar de uma máquina arrancadora e recolhedora de cebola, e também um guincho veicular. O produtor é pioneiro na aquisição deste conjunto de máquinas em Tavares.

“A mecanização é uma forma importante de reduzir a penosidade do serviço na lavoura de cebola, e desse modo também aperfeiçoa a colheita, reduzindo tempo e custos com mão de obra”, destaca Sara.

A expectativa do produtor para a próxima safra é colher mais rapidamente e com muito menos mão de obra, possibilitando de aumentar a área cultivada e reduzir custos.

(Com Emater/RS)

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(Débora Damasceno/Sou Agro)