Saiba o impacto que o ciclone pode causar no sul do Brasil

Ageiel Machado
Ageiel Machado

#souagro | O ciclone que está em formação na altura do litoral gaúcho e uruguaio, sobre o Oceano Atlântico, atua afastado da costa. Essa tempestade é definida pela Marinha do Brasil como YAKECAN, “o som do céu” em tupi-guarani.

No entanto, as projeções indicam a intensificação desse sistema, passando para a classificação de tempestade na tarde desta terça-feira (17) e atua até quarta-feira (18), subindo paralelo a costa do Rio Grande do Sul e chega ao litoral de Santa Catarina.

 

 

O impacto sentido no Paraná são ventos constantes durante o período noturno de hoje para amanhã. Porém o vento não passa de 60km/h no Estado. “Bem na área de divisa com Santa Catarina, praticamente em toda a metade Sul. Por isso existe a possibilidade de geada negra nessa região. Já no litoral de SC e RS as projeções são de ventos de até 100km/h e no interior a média é de 70km/h”, explica o meteorologista do Simepar, Lizandro Jacóbsen.

A projeção é de que o ciclone não deve passar pelo Paraná. Portanto, o impacto deve ser menor, pois o ciclone deve voltar ao Oceano Atlântico na quarta-feira (18), não chegando no Estado. No Paraná, a influência desta tempestade será no aumento da intensidade das rajadas de vento em todas as regiões, contudo, as variações mais bruscas do vento serão sentidas desde a região Sudoeste até o Leste/ Litoral e não vão se aproximar dos valores que serão registrados no Rio Grande do Sul, mesmo assim o frio segue significativo por aqui.

 

Assista à análise:

 

(Ageiél Machado com Simepar)

 

 

(Foto: pexels)

(Ageiel Machado/Sou Agro)

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