Plano Safra: estados aguardam definição do Banco Central
#souagro | A notícia da sanção da lei do plano safra 2021/2022 por parte do presidente da república Jair Bolsonaro nesta nesta quinta-feira (12) deixou o setor do agronegócio otimista, porém os estados ainda seguem na expectativa. É que ainda não há uma definição sobre o quanto será repassado deste crédito suplementar, para cada estado. O Banco Central precisa definir os critérios e o valor da verba que cada um terá direito, o que deve ocorrer nas próximas horas.
A medida permitirá a reabertura das contratações de financiamentos rurais com recursos equalizáveis, suspensas desde 7 de fevereiro de 2022, possibilitando que o montante de R$ 24 bilhões represados nesse período seja destinado à contratação e liberação de novos financiamentos.
- Brasil continua a busca por novos fornecedores de fertilizantes
- Presidente sanciona lei que libera recursos ao Plano Safra 2021/22
“Foi um crédito extraordinário que o Governo abriu, por meio da lei Lei 14.336, de 2022, colocando um pouco mais de dinheiro no Plano Safra atual, 2021/22, o qual terá o encerramento no dia 30 de junho. Este Plano estava travado por falta de recursos desde fevereiro deste ano. Portanto, veio em boa hora para ajudar os produtores, pois estavam precisando de dinheiro, principalmente, para financiamentos”, comenta o chefe do Departamento de Economia Rural (Deral), Marcelo Garrido.
A lei foi sancionada sem nenhum veto pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, na quinta-feira (12). Serão R$2,57 bilhões a União e parte desse valor, R$ 868,5 milhões, são para a equalização de juros do atual Plano Safra.
Os recursos irão atender programas do Ministério da Agricultura, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e operações de custeio agropecuário, de comercialização de produtos agropecuários e de investimento rural e agroindustrial voltadas ao atendimento do Plano Safra 2021/2022.
De acordo com Garrido, agora é só esperar para saber o valor que será repassado aos Estados. “Falta uma ‘regulamentação’ do Banco Central definindo quanto do valor vai para cada Estado. Estamos no aguardo para saber como será a definição de valor e quanto será para o Paraná”, enfatiza.
(Ageiél Machado/Sou Agro)
(Foto: pexels)