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Trigo brasileiro é destaque em avanços e produtividade

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| Foz do Iguaçu está sediando mais uma edição do Congresso Internacional da Indústria do Trigo. Com a pandemia o evento foi realizado durante dois anos online e agora voltou a ser presencial, mas o online permaneceu, sendo de forma híbrida. Durante três dias o trigo é o foco dos debates. O tema principal é contribuir para o fortalecimento e o crescimento de toda a cadeia da triticultura brasileira e de outros países, trazendo os desafios enfrentados pelo setor nos últimos anos, as novas demandas dos consumidores e as oportunidades futuras: “O Congresso procura tratar de temas de interesse de toda a cadeia produtiva do trigo e nós vamos ter alguns painéis até inéditos. E eu espero que vocês aproveitem bastante desse encontro”, disse Rubens Barbosa, Presidente-executivo da Abitrigo.

Segundo os especialistas do setor, o Brasil tem potencial para atingir mais de 10 milhões de toneladas de produção de trigo em 2022, reduzindo assim a necessidade de importação do cereal. O Rio Grande do Sul será o primeiro produtor, seguido pelo estado do Paraná. No Congresso foram destacados alguns desafios que precisam ser superados para que a cultura avance cada vez mais.

 

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“A falta de liquidez com renda ao produtor como uma das principais dificuldades enfrentadas, devendo serem adotadas ações que favoreçam a competitividade e a demanda para o trigo nacional. Entre outras importantes ações, podemos elencar a garantia de preço e suporte na comercialização. Recursos para custeio e seguro rural, alocação de recursos de mpréstimos do governo federal para leilões de escoamento”, disse Carlos Roberto Riede, pesquisador do Iapar.

No cenário internacional, temos a China e a Índia, representando um terço da produção mundial de trigo. Além disso, a Índia está perto de se tornar um dos maiores exportadores dos últimos anos, chegando a exportar até 8 milhões de toneladas do cereal.

“Porém, a Índia já está começando a ser um grande exportador 6 milhões a 8 milhões mais ou menos,  mas para termos gerais, eles vão representar um terço mais ou menos da produção mundial e os maiores exportadores do mundo, ou seja, a União Europeia, Rússia, Estados Unidos, Argentina, etc. Representa mais ou menos a metade da produção do mundo”, disse o consultor Pablo Maluenda.

Uma das estratégias apontadas para que o Brasil aumente a produção do trigo é a união de políticas públicas junto com a ação privada.

“Estratégia é política pública e ação privada integrada. Então, temos que ter uma ação integrada, política pública só acontece se a maioria da população for a favor. Nós tem o que convencer a sociedade que a política pública para agricultura é boa para o país inteiro”, disse Roberto Rodriges, coordenador FGV Agro.

(Débora Damasceno/Sou Agro com Terra Viva)

(Foto  de capa: Envato – Imagens e entrevistas: Terra Viva)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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