#souagro| Imagina se você está em sua propriedade e em uma fração de segundos boa parte dos animais que faz parte do seu sustento, morre com uma descarga elétrica? Foi justamente o que aconteceu com a família Cerbatto em Saudade do Iguaçu,  Sudoeste do Paraná. Nós falamos aqui no Sou Agro dessa fatalidade, mas nesta quarta-feira (17) com a família mais calma, fomos saber o que isso representa de prejuízo na produção familiar.

Seo Sérgio Cerbatto está há décadas na produção leiteira e jamais havia passado por uma situação como essa, uma perda que faz muita diferença na propriedade: “Estou na atividade leiteira há uns 30 anos aproximadamente onde no dedicamos unicamente nesse ramo de leite. Eu tinha umas 60 cabeças de gado contando com aquelas 19 que que acabaram morrendo, agora vai me fazer falta”, disse o produtor.

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Com a morte dos animais o produtor afirma que vai precisar repor as vacas para poder continuar a produção leiteira.

“Agora fiquei com as vacas lactantes e as bezerras mais pequenas, vai me fazer uma falta essas 19 vacas que estava a maioria pronta pra criar e vai ficar ruim pra repor agora enquanto seca aquelas oito que estão dando leite e ia bem essas vaca que morreram ali, . Vou ter que repor com outras, pra suprir aquelas”, detalha Sérgio.

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Sobre o prejuízo a família ainda não tem o valor exato de quanto foi perdido, mas os técnicos estão fazendo este levantamento.

“O valor dessas vacas ainda está sendo analisada ali pelos laudos técnicos. Ainda não tem um valor preciso, mas hoje se você vai comprar uma vaca aí não está barato com a alta do leite ali, mas por enquanto ainda os veterinários estão fazendo laudo”

Nesta terça-feira (16) dia do acontecido, muito abalada a filha do seo Sérgio, Grasieli Cerbatto, contou o susto que passaram “Um galho que ficou preso na rede de alta tensão e com o vento provocou as descargas elétricas. Quando vimos, 12 animais já estavam mortos. Se não tivéssemos saído de casa, teríamos morrido”, conta.

Além das vacas, alguns peixes do açude também morreram com a descarga elétrica.

(Débora Damasceno/Sou Agro )

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(Foto: Arquivo pessoal/Família Cerbatto)

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