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Abitrigo defende projeto que reduz impostos da cadeia produtiva do cereal

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
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#souagro| A Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo) se posiciona a favor de um projeto que reduz impostos da cadeia produtiva do trigo.

A associação é a favor da desoneração da cadeia do trigo e contra um possível veto presidencial do projeto, caso ele se concretize.

A incidência do imposto PIS/Cofins, coletado mensalmente a partir da totalidade da receita do contribuinte, na compra do trigo nacional, cujos créditos não podem ser compensados por grande parte da indústria processadora, transforma-se em custo quando comparado com o grão importado.

 

A Câmara e o Senado aprovaram projeto que permite a recuperação destes impostos. No entanto, a Presidência da República, por recomendação do Ministério da Economia, alegando queda de receita de impostos, estaria propensa a vetar essa decisão.

A soja e o leite já têm a prerrogativa da recuperação de PIS/Cofins e esta aprovação do Congresso traria, também, isonomia tributária para a cadeia tritícola. Caso ocorra, o veto será uma decisão contrária aos interesses do setor produtivo do trigo, alimento essencial aos brasileiros. A argumentação de queda de receita pelo estado ocorre num momento em que o Brasil bate recordes históricos de arrecadação.

 

Para a associação, o cereal produzido no Brasil sofre com uma alta carga tributária, o que dificulta sua competitividade frente ao importado. Com o fortalecimento do trigo nacional, corroborada também pela liberação da recuperação dos créditos acumulados de PIS/Cofins, a cultura poderá crescer e recuperar a arrecadação de impostos.

A inflação é afetada por tributos desta natureza e, com a importação da commodity, o Brasil manda para o exterior cerca de 15 bilhões de reais, que poderiam gerar empregos e renda aos brasileiros.

(Tatiane Bertolino/Sou Agro – com assessoria de imprensa)

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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