CASCAVEL/PR - 16-02-2011 - Plantação e colheita de milho no interior de Cascavel. Foto Jonas Oliveira

Colheita da safra de milho atinge 26,97% no Mato Grosso

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
CASCAVEL/PR - 16-02-2011 - Plantação e colheita de milho no interior de Cascavel. Foto Jonas Oliveira

#souagro| A colheita da safra de milho atingiu 26,97% nesta sexta-feira (17) no Mato Grosso, segundo o Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).

A colheita de milho do maior produtor de grãos do Brasil está adiantada se comparada à média histórica do período, que é de 13,90%.

Apesar de alguns episódios de seca, o Mato Grosso ainda vai colher safra recorde, de 39 milhões de toneladas, contando com um aumento da área plantada por conta dos bons preços pagos pelo cereal.

 

Colheita no Paraná

De acordo com os dados da semana, foi colhido 1% da área total estimada em 2,7 milhões de hectares para o ciclo de milho no Paraná. Se as condições climáticas colaborarem e houver redução de chuvas, há expectativa de avanço significativo nesta segunda quinzena de junho.

Para a safra nacional de milho 2021/22, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima 115,2 milhões de toneladas. A última safra foi bastante castigada pelas adversidades climáticas. A alta expressiva de 32% que se observa agora é uma recomposição daquelas perdas.

A previsão é que o Paraná tenha uma produção recorde de 16 milhões na segunda safra. Somado aos pouco mais de 2,9 milhões de toneladas da primeira safra, o Estado será responsável por quase 19 milhões de toneladas, mantendo-se na segunda posição nacional.

 

Colheita no Oeste do Paraná

Segundo o Deral (Departamento de Economia Rural) da região de Cascavel, que compreende a 28 municípios, 1% da lavoura foi colhida. Os dados ainda são tímidos, mas o trabalho deve ficar mais acelerado na semana que vem.

O plantio inicial foi de 365 mil hectares de milho, aproximadamente, de acordo com o departamento. E a primeira expectativa era colher 2 milhões 464 mil toneladas. “Porém, tivemos com a segunda safra. Teremos quebras razoáveis por conta da cigarrinha, por exemplo. Tivemos poucas áreas afetadas pela geada registrada na região no dia 20 de maio e ainda vamos fazer um levantamento, assim que acelerar a colheita, para contabilizar as perdas, inclusive a partir da geada deste fim de semana”, explica a economista do Deral de Cascavel, Jovir Esser.

(Tatiane Bertolino/Sou Agro com Money Timese e Agência Estadual de Notícias)

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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