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Ataques de porcos selvagens destroem lavouras no MT

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| O ataque de porcos selvagens, conhecidos como “porcos-do-mato” é algo que tira o sono dos produtores de milho do Mato Grosso. A situação sempre se repete, pois as lavouras são uma grande fonte de alimentos, o que atrai os javalis e javaporcos (cruzamento de porco doméstico com javali selvagem). Além disso, têm os catetos e os queixadas, espécies que também tem grande poder de devastação.

Acontece que esses ataques dos animais causam prejuízos milionários aos agricultores. Para o produtor de Querência, Nirto Luiz Fasolo Junior, os ataques estão aumentando a cada safra: “estamos preocupados com os prejuízos que o porco-do-mato vem causando em nossas propriedades, destruindo as lavouras de milho”.

Na região norte do Estado, município de Sorriso, a presença indesejada desses animais selvagens também aumentou: “já está insustentável o aumento de porco-do-mato no estado e se continuar assim a perda será muito grande para essa safra”, aponta o produtor rural Tiago Stefanello.

 

Preocupada com os prejuízos causados nas lavouras, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), recomenda que os agricultores utilizem o aplicativo TimeStamp Camera Basic, disponível para Android e IOS: “A Aprosoja recomenda que os produtores façam vídeos com o celular na horizontal O aplicativo ajuda no georreferenciamento dos ataques de porcos do mato, informando a localização exata, data e anexando fotos e vídeos. Isso irá ajudar a montar um banco de dados para o Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), façam o controle dessas pragas”, destaca o vice-presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber.

Aprosoja Mato Grosso enfatiza a importância de fazer o cadastro dos ataques através do aplicativo, para que possa ser analisada a região que tem maior incidência de problemas com os animais selvagens.

CONTROLE DOS ANIMAIS

Segundo a Aprosoja, uma medida que ajudaria no controle é que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), autorize o abate para controle populacional dos catetos e queixadas. Em 2013 o abate de javalis e javaporcos, chegou a ser autorizado, desde que sob supervisão do órgão: “A caça para consumo humano deveria ser liberada, respeitando as regras ambientais, ajudando a diminuir os ataques e minimizando os prejuízos”, diz o presidente do sindicato rural de Primavera do Leste, Marcos Bravin.

Veja aqui o Manual de Boas Práticas para controle de Javali, do IBAMA.

(Débora Damasceno/Sou Agro com Aprosoja/MT)

 

(Foto: reprodução internet)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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