#souagro | O USDA divulgou nesta sexta-feira, seu relatório de oferta e demanda para o mês de setembro em relação às commodities soja e milho. De acordo com levantamento feito pelo analista de mercado da Granoeste, Camilo Motter, a produção da soja passa a ser estimada em 119,04 milhões de toneladas, ou seja, um milhão de toneladas de soja a mais que no mês anterior e superior aos 112,55 milhões de toneladas referentes a igual período do ano passado.

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Por sua vez, os estoques finais apresentam leve alta, chegando a 5,04 milhões de toneladas (2021/22) e em 4,76 milhões de toneladas (2021/22). O relatório ainda mostra um corte no esmagamento, combinado com o aumento proporcional nas exportações. Há ainda uma ligeira queda na área semeada dos Estados Unidos, e por sua vez, o aumento da produtividade.

Entretanto, no quadro mundial, o USDA aponta uma projeção de estoques finais de cerca de 2,2 milhões de toneladas para a temporada 2020/21 e de 2,8 milhões de toneladas para 2021/22. Já a produção brasileira deve render 144 milhões de toneladas na próxima estação. Isso quer dizer: uma mesmo projeção de agosto último e 137 milhões de toneladas deste último ciclo.

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Sobre o mercado chinês, o USDA estima o aumento das importações em 99 milhões de toneladas, superior aos 97 milhões de toneladas deste ano. Para o ano que vem, a China deve exportar um montante de 101 milhões de toneladas.

ESTIMATIVAS DO MILHO

A produção de milho nos Estados Unidos é estimada em 380,93 milhões de tonelada, superior ao mês passado, estabelecida em 374,68 milhões de toneladas e ainda mais em comparação com o ano passado, com 360,25 milhões de toneladas. Os estoques finais receberam um incremento, com evolução de 4 milhões de toneladas em relação ao mês passado, para 35,77 milhões de toneladas.

Os estoques receberam mais 2 milhões de toneladas para a temporada 2020/21, saltando para 30,15 milhões de toneladas. As exportações registram 62,87 milhões de toneladas na temporada 2021/22 e o volume destinado à produção de etanol é de 132,09 milhões de toneladas.

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Há um certo aumento na área semeada com o milho, o mesmo ocorrendo em relação à produtividade.  A previsão é de aumento dos estoques mundiais, com 297,63 milhões de toneladas, acima dos 284,63 milhões de toneladas em agosto e dos 286,48 milhões de toneladas ao final do ciclo 2021/21.

A produção brasileira de milho foi revisada para 86 milhões de toneladas, queda de um milhão de tonelada em relação a agosto. Para a temporada seguinte, a projeção é de 1180 milhões de toneladas.

(Vandré Dubiela/Sou Agro, com informações da Granoeste)

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