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Produção de geleias: renda extra e reaproveitamento de frutas

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| Quem não ama doces e geleias não é mesmo? Quando o produto é artesanal o sabor é ainda melhor. Muita gente tem investido nesse tipo de produção, como é o caso de Marcia Rossi que mora no interior de Três Barras do Paraná e é dona da empresa Produtos dona Candinha.

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A produtora tem uma pequena agroindústria e conta que começou a fazer os doces e geleias por conta da necessidade de processar as frutas produzidas na propriedade, inicialmente era abóbora e banana. Mas com a chegada da pandemia os planos precisaram mudar e a produção foi ampliada: “Com a pandemia e a suspensão da compra da merenda escolar precisamos nos reorganizar, começamos a produzir geleias e doces artesanais para venda no varejo e atacado”, explica Marcia.

A produção

Atualmente a agroindústria produz em média de 50 a 70 potes de geleia por dia. Todos os produtos são feitos sem conservantes e corantes: “Nossa cozinha é pequena, trabalhamos com fogão a lenha e nossos doces e geleias são muito bons para saúde, já que hoje comemos muitas coisas industrializadas e nossos produtos não tem isso”, conta Marcia.

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O espaço onde a agroindústria foi montada tem uma organização para facilitar o trabalho diário: “Tem o fogão a lenha que utilizamos panela de cobre e alumínio grosso, tem a bancada que é usada para processar o produto e embalar, a pia utilizada para limpeza, as caixas onde os estoques são colocados e o freezer para organizar a produção.

Valorização da produção local

A intenção da produção de Marcia é sempre utilizar produtos da propriedade ou de agricultores próximos, isso é para garantir a qualidade dos doces e geleias: “O pessoal pergunta porque não fazemos outros sabores, mas nossa intenção da agroindústria é produzir com que temos acesso aqui. Não adianta pegar um abacaxi por exemplo, uma época ser bom e outra ser ruim, como não tem produtores de algumas frutas aqui próximo a gente não quer arriscar a perder qualidade. ”

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Tem produtos para todos os gostos, quase toda fabricação é feita com o que é cultivado na propriedade da família: “Temos goiaba, maracujá, o morango que não produzimos aqui, mas pegamos de agricultores da cidade, frutas vermelhas que no caso a amora precisamos pegar de outros municípios, mas em breve teremos aqui e morango com pimenta, a pimenta é do nosso sítio”, detalha Marcia.

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Expansão

Aos poucos a agroindústria vai aumentando a produção, uma das ideias é fazer doce de leite, mas para isso, segundo Marcia será necessário passar por alguns processos burocráticos: “Ainda estamos no processo, vendo a viabilidade porque aqui na propriedade nós produzimos leite então seria uma ótima opção, mas estamos vendo as questões de legislação e outros itens que precisam ser levados em conta, então estamos avaliando para ver se o processamento vale a pena ou não. ”

Opção para aproveitamento das frutas

Para o fim de ano, Marcia diz que está satisfeita com os resultados de vendas. Além disso, ela finaliza dizendo que fazer doces e geleias é uma ótima opção para uma renda extra e também evitar o desperdício de produtos nas propriedades: “Agora para o natal temos muitas vendas, estamos nos preparando com embalagens especiais para data e também incluindo novos sabores no catálogo. Está sendo uma ótima experiência, é uma alternativa para quem trabalha com sítio para não perder as frutas que normalmente não sabemos o que fazer, transformar isso em doces e geleias é uma ótima opção”, finaliza Marcia.

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(Débora Damasceno/Sou Agro)

 

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