FAEP exige ações contra a implementação de galinheiros comunitários.
A preocupação do Sistema FAEP diz respeito às doenças que podem ser disseminadas a partir destas unidades comunitárias

A sanidade animal é uma das preocupações do Paraná, líder nacional em produção e exportação de frango de corte e genética avícola. Diante dessa realidade, o Sistema FAEP encaminhou, na última sexta-feira (14), ofício à Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) solicitando providência “imediata e contundente” em relação a instalação de galinheiros comunitários na região Oeste e no litoral.
A preocupação do Sistema FAEP diz respeito às doenças que podem ser disseminadas a partir destas unidades comunitárias para as granjas comerciais como, por exemplo, a gripe aviária. Isso poderia fechar os mercados internacionais atendidos pelos avicultores paranaenses, causando prejuízos bilionários à agropecuária estadual.
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“A sociedade paranaense investiu esforços e recursos financeiros para construir um sistema sanitário sólido, com a sinergia entre setores público e privado. Esse trabalho é reconhecido internacionalmente com o status sanitário de área livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica. Permitir esse tipo de iniciativa coloca em risco todo o investimento de décadas”, ressalta Ágide Eduardo Meneguette, presidente interino do Sistema FAEP.
A iniciativa para a instalação de 64 galinheiros comunitários partiu da Fundação Luterana de Diaconia em parceria com a Itaipu Binacional, por meio do programa Itaipu Mais que Energia. De acordo com o site da Fundação Luterana de Diaconia (FLD), cada galinheiro comunitário terá 100 aves, totalizando 6,4 mil animais no Estado. Se essas unidades não forem devidamente fiscalizadas, aumenta o risco de contaminação, principalmente por aves silvestres migratórias, que podem transmitir a gripe aviária.
(Com FAEP)