Foto: Gabriel Rosa/AEN

Exemplo: cooperativa adere à geração solar e reduz em 70% a conta de energia

Redação Sou Agro
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Foto: Gabriel Rosa/AEN

Fundada em 2007 para produzir óleos essenciais para exportação, a Cooperervas passou por muitas transformações ao longo dos anos. Como o cultivo de ervas acabou não dando certo, a cooperativa da agricultura familiar de Maringá, no Noroeste do Paraná, se especializou na produção de polpa de frutas, hortifrutigranjeiros e uma grande gama de produtos que são fornecidos para a merenda escolar.

Já consolidada na produção de alimentos para a merenda, outra transformação ocorreu em 2021, com apoio do programa Coopera Paraná, iniciativa da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) para apoiar cooperativas de agricultores familiares paranaenses. A Cooperervas investiu R$ 696 mil, dos quais R$ 600 mil recebidos do Governo do Estado, para a instalação de uma usina fotovoltaica e de duas câmeras frias na sua sede, que fica no distrito de Iguatemi.

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Os investimentos logo trouxeram resultado, permitindo uma economia de 70% na conta de energia e o aumento de 200% na capacidade de estocagem. Com isso, a instituição conseguiu ampliar as parcerias com outras cooperativas e produtores, para aumentar a gama de produtos fornecidos a escolas e instituições sociais de diversas cidades paranaenses. Somente a fabricação de polpas deu um salto de 300% desde que a geração própria de energia reduziu as despesas.

A cooperativa é mais um exemplo de como autogeração de energia renovável está transformando o meio rural do Paraná, graças ao incentivo do Governo do Estado com ações como o Programa de Apoio ao Cooperativismo da Agricultura Familiar do Paraná (Coopera Paraná) e o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR). A entidade é um dos destaques da série especial “Paraná, Energia Verde que Renova o Campo”, produzida pela Agência Estadual de Notícias (AEN).

“O recurso que recebemos para as placas de energia e as câmeras frias aumentou muito nossa capacidade de entrega e de armazenamento das polpas de frutas, além de reduzir a conta de luz na faixa de 70%”, destaca o presidente da Cooperervas, José Luiz Bordin. “Conseguimos ampliar a distribuição e atingir mais municípios, como Cornélio Procópio, Londrina e São José dos Pinhais. Foi um apoio bem significativo, que beneficiou principalmente nossos associados e as crianças que estão recebendo a merenda nas escolas”.

(Com AEN/PR)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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