Foto: reprodução redes sociais

Mais uma vítima da explosão na cooperativa deixa o hospital

Débora Damasceno
Débora Damasceno
Foto: reprodução redes sociais

O funcionário da C.Vale Márcio Américo de Oliveira, de 41 anos, um dos feridos na explosão na unidade de grãos da cooperativa em Palotina, deixou o Hospital Policlínica, de Cascavel, na manhã desta sexta-feira.

Com mais essa alta, apenas dois brasileiros e um haitiano permanecem internados. Eles estão recebendo atendimento em hospitais de Londrina e Curitiba.

HOMENAGEM ÀS VÍTIMAS

Funcionários da C.Vale em cinco estados brasileiros e no Paraguai fizeram, nesta quarta-feira, 2 de agosto, um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da explosão do dia 26 de julho.

Eles paralisaram, por um minuto, suas atividades exatamente às 17h01, horário em que ocorreu a explosão em armazéns de grãos uma semana atrás. Na sede da cooperativa, em Palotina (PR), flores foram depositadas em homenagem aos oito trabalhadores haitianos e a um brasileiro que faleceram em decorrência do acidente.

Entre as autoridades estavam o presidente da cooperativa, Alfredo Lang, e o comandante do 4º Grupamento de Bombeiros de Cascavel, tenente-coronel Rogério Lima de Araújo. Phedner Fene, funcionário do abatedouro de frangos da C.Vale, representou os funcionários haitianos da cooperativa.

VÍTIMAS:

Haitianos

Wicken Celestin, 55 anos
Eugenio Meteleus, 52 anos

Reginald Gefrard, de 30 anos
Louis Michelet, de 41 anos
Jean Michee Joseph, de 29 anos
Jean Ronald Calix, de 27 anos
Donald St Cyr, de 24 anos
Alfred Lesperance, 44

Brasileiro
Saulo da Rocha Batista, 53 anos

O QUE JÁ SE SABE

Uma gravação de dentro da cooperativa divulgada pela Polícia Civil mostra o exato momento da explosão registrada na última quarta-feira (26). Na imagem é possível observar a imensidão do acidente e o desespero de quem estava no local. A Polícia diz que o trabalho de investigação é muito minuncioso.

“Em princípio a perícia ali a entre o armazém três e quatro que é a principal destruição quando a gente vai lá e consegue enxergar. O principal hoje é buscar essa última vítima e também ver o que há em volta dessa última vítima pode ser de suma importância para os laudos periciais. Mas o que já foi constatado a explosão teria sido no túnel, no subsolo. Vamos aguardar os laudos da criminalística eu estive com eles ali, estão fazendo um um estudo que muito provavelmente vão adentrar ao local e pode ser que tenhamos novidades hoje ao final do dia em relação a as perícias. O Corpo de Bombeiro está todo empenhado e a nossa parte agora é a investigação. Verificação de documentos oitivas de testemunhas de suma importância principalmente as pessoas que sobreviveram, que estavam no local, que presenciaram aquela situação ocorrendo. Então, é de suma importância pra nós entender aquele momento e também os momentos anteriores. O porquê cada pessoa estava em cada local, o porquê que a última vítima estava dentro do túnel. Então tudo isso cabe a nós Polícia Civil investigar e entender e de acordo com o que for apurado se há ou não condutas a serem responsabilizadas”, detalhou o delegado.

A investigação sobre o que causou a explosão é delicada e envolve uma verdadeira força-tarefa: “Eles vão produzir esses laudos, o laudo de morte, de local de morte, vai ser produzido primeiro, que eles já vão conseguir realizar esse primeiro laudo. Agora em relação as causas, destruição, como tudo isso começou, eles estão usando algumas tecnologias que vão poder reproduzir da forma mais fiel possível para que nos forneça essas informações e que também dê um norte pra nossa investigação”, disse.

(Com C.Vale)

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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