Foto: Bpfron

Mais vinho ilegal é apreendido no Paraná

Débora Damasceno
Débora Damasceno
Foto: Bpfron

Teve mais apreensão de vinho ilegal no Paraná. Desta vez foi em Barracão. O flagrante ocorreu durante patrulhamento de policiais do  Batalhão de Fronteira neste domingo (30/07) durante a Operação Hórus.

As equipes abordaram um veículo conduzido por um homem de 26 anos. Dentro do carro haviam 35 de vinho de origem estrangeira sem os trâmites aduaneiros. Diante dos fatos, o condutor foi identificado e liberado juntamente com o veículo. As bebidas foram apreendidas e entregues na Receita Federal em Santo Antônio do Sudoeste para demais procedimentos.

 

PREOCUPAÇÃO COM CONTRABANDO DE VINHO

Polícia Rodoviária Federal já demonstrou preocupação com esse aumento das apreensões de vinhos com entrada irregular no Brasil. É que segundo a PRF o perfil de quem traz o vinho ilegalmente tem mudado nos últimos anos. Se no início das apreensões era mais comum o “pequeno contrabandista”, pessoas transportando pequenas cargas, agora o crime organizado é o dono o comércio do vinho ilegal. A utilização de veículos roubados, clones, batedores e olheiros são alguns dos artifícios praticados pelos contrabandistas e quadrilhas.

As quadrilhas do tráfico de drogas estão diversificando o leque de crimes com o comércio ilegal de vinho, uma forma de investimento criminoso para capitalizar as organizações. É o que aponta um levantamento realizado pelos setores operacionais da PRF no Paraná. “Não é o pequeno muambeiro que vai ali comprar um pouco de vinho e trazer, são quadrilhas altamente organizadas“, comenta um policial rodoviário federal que atua em operações contra esse tipo de crime.

Para quem compra os vinhos ilegais, a impressão que se tem é a de que apenas está burlando as leis fiscais e não pagando imposto, e assim tendo a vantagem de comprar o vinho por preços mais acessíveis. Entretanto, quem compra o vinho que entra ilegalmente  pode estar contribuindo diretamente para a manutenção da saúde financeira de quadrilhas do crime organizado.

(Com dados BPFRON)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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