Assessoria

Tecnologias digitais impulsionam produtividade agrícola

Liliane Dias
Liliane Dias
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Compreender e aprimorar a fertilidade do solo é essencial para garantir um desenvolvimento saudável das plantas e maximizar os resultados na agricultura. Por isso, a Associação ConectarAGRO, entidade sem fins lucrativos que busca promover a conectividade em áreas rurais, destaca o papel fundamental das tecnologias digitais na aplicação de insumos que supram as demandas nutricionais das culturas.

Pesquisas da Empresa Brasileira de pesquisa Agropecuária (Embrapa) revelam que os solos brasileiros possuem baixa fertilidade natural, o que requer a aplicação de elementos na quantidade exata e durante o período correto para uma safra de qualidade. Nesse contexto, a agricultura digital surge como uma solução de alto valor agregado para as cadeias produtivas agrícolas, fornecendo dados precisos sobre as condições do solo por meio de máquinas, sensores e dispositivos.

Pensando no potencial dessas ferramentas digitais habilitadas pela rede 4G em 700MHz, a ConectarAGRO compartilha as principais tecnologias que auxiliam na otimização dos indicadores de fertilidade do solo:

Modelagem de terrenos: Os modelos virtuais consolidados por softwares podem ser utilizados para simular a distribuição de água e nutrientes no solo, permitindo identificar áreas com problemas de fertilidade e planejar a aplicação de fertilizantes de forma mais eficiente. Isso porque as aplicações utilizam dados como altitude, declividade e tipos de solo.

Sensores de umidade do solo: Instalados no solo próximo às raízes das plantas, esses dispositivos fornecem informações precisas sobre a quantidade de água disponível no cultivo. Assim, o agricultor passa a gerir os recursos hídricos de modo mais informado, garantindo que a lavoura seja regada pelo tempo e quantidade adequada.

Monitoramento remoto de lavouras: Por meio de imagens de satélites e drones, o produtor rural analisa a saúde das plantas e identifica áreas com problemas de crescimento. Esses dados são enviados para softwares que processam as informações e geram mapas de calor e outras representações visuais que permitem identificar com precisão os pontos de atenção.

Aplicativos de gestão: Com acesso na palma da mão, os apps são aliados na escolha da estratégia de fertilização e manejo do solo com base em algoritmos da inteligência artificial. Logo, evita-se o desperdício de produtos em áreas que já possuem altos níveis de nutrientes, e garante-se que as plantas recebam a quantidade adequada de elementos para seu desenvolvimento.

Fertilização de precisão: Os dosadores volumétricos, por exemplo, são responsáveis por medir a quantidade de fertilizante aplicado em cada planta. Tais equipamentos são controlados por computadores, possibilitando que a quantidade de fertilizante aplicado seja ajustada de acordo com as necessidades de cada área.

“As ferramentas digitais oferecem ao agricultor uma visão integrada e geral de toda a cadeia produtiva, o que revoluciona a produtividade e eficiência da agricultura brasileira. Dada a relevância da digitalização, seguimos no fomento à plena conectividade no campo por meio de soluções simples, interoperáveis e dinâmicas.”, diz Ana Helena de Andrade, presidente da ConectarAGRO.

(Com ConectarAgro)

(Liliane Dias/Sou Agro)

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