Cuidados adequados podem evitar doença articular degenerativa em cavalos atletas

Emanuely
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#sou agro| Graças à evolução da ciência e da medicina veterinária, cavalos atletas conseguem ter uma carreira mais longa, com saúde e bem-estar. “Em alguns casos, porém, o esforço físico pode causar problemas – como a osteoartrite ou doença articular degenerativa.  As lesões articulares são responsáveis por cerca de 60% dos casos de claudicação em equinos e podem contribuir para a aposentadoria precoce dos cavalos atletas, especialmente quando se trata de osteoartrite”, explica o médico-veterinário Kauê Ribeiro da Silva, Coordenador de Comunicação Técnica da Vetnil.

“O processo inflamatório relacionado à doença articular degenerativa pode surgir por diferentes fatores, como tipo de solo no qual o animal se movimenta, quantidade de carboidrato solúvel em sua dieta, desvios de aprumos, além dos exercícios realizados pelos animais”, esclarece o especialista. “A inflamação atinge diretamente a articulação, sendo a deterioração progressiva do osso subcondral e da cartilagem as principais consequências do quadro, prejudicando o cavalo.”

Em um cavalo saudável, sem osteoartrite, os componentes articulares são degradados e formados diariamente. Porém, fatores como o excesso de carga sobre as articulações durante os treinos mais intensos ou o avanço da idade fazem com que ocorra um desequilíbrio: a formação desses componentes não consegue compensar sua degradação. Assim, a função dessa estrutura é prejudicada e inicia-se um quadro de degeneração articular. Ribeiro aconselha os criadores a ficar atentos aos sinais de problema: queda de performance, mudança de comportamento, dor e claudicação.

“A prevenção é uma aliada para evitar casos de osteoartrite, considerando sempre os aspectos de criação e do manejo de forma integrada. Alguns exemplos são descanso e intensidade adequada nos treinos, alimentação planejada de acordo com as demandas nutricionais de cada fase da vida, acompanhamento de um médico-veterinário especializado em fisioterapia e, não menos importante, o uso de medicamentos condroprotetores.

(Com agências)

(Emanuely/Sou Agro)

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