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Visitantes do Show Rural vão conhecer novas cultivares de feijão

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| As cultivares de feijão IPR Águia e IPR Cardeal serão lançadas oficialmente no decorrer de 2023, mas quem for ao Show Rural vai conhecer em primeira mão os atributos das novas opções que o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná) oferece ao mercado. O Show Rural 2023 começa na segunda-feira (6) e prossegue até 10 de fevereiro, em Cascavel.

A diretora de Pesquisa e Inovação da instituição, Vania Moda Cirino, explica que os cultivares atendem as exigências do produtor, da cadeia de processamento e do consumidor. “São grãos de bom aspecto comercial, cozimento rápido, caldo consistente e alto teor nutritivo”, descreve.

 

Em condições adequadas de armazenamento, os grãos de IPR Águia, feijão do grupo comercial carioca, levam cerca de nove meses para escurecer, uma característica bastante desejada por toda a cadeia produtiva, mas especialmente importante para os agricultores.

“É um atributo que permite aos produtores estocar a produção e, dessa forma, ganhar mais autonomia para decidir sobre a venda”, explica a diretora, que também é pesquisadora na área de melhoramento vegetal. As duas cultivares são adaptadas aos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

No campo, IPR Águia tem ciclo de 88 dias e potencial produtivo em torno de 3,3 toneladas por hectare. É resistente a doenças da ferrugem, oídio e mosaico comum, moderadamente resistente à antracnose, crestamento bacteriano comum, murcha de curtobacterium e mancha angular, e suscetível a mosaico dourado.

O IDR-Paraná também apresenta no Show Rural sua nova cultivar do grupo comercial especial, IPR Cardeal, de grãos vermelhos (tipo Dark Red Kidney), desenvolvida para o segmento de exportação, particularmente a indústria de enlatados e conservas. Com ciclo de 78 dias, pode alcançar produtividade de 3 toneladas por hectare. É resistente à ferrugem e ao mosaico comum; moderadamente resistente à antracnose, mancha angular e murcha de curtobacterium; e suscetível a mosaico dourado, crestamento bacteriano comum e oídio.

(Com AEN)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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