Novo regulamento técnico garante qualidade do bacon
Novo regulamento técnico garante qualidade do bacon. O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) publicou a Portaria nº 748 que aprova a revisão do Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) do bacon para estabelecimentos e indústrias que sejam registrados junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) e ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA). A norma passa a valer a partir de 1º de março.
Entre as regras atualizadas está a que a elaboração de bacon deverá ser somente da porção abdominal do porco. Antes, o produto poderia ser obtido com outros músculos, sem osso, acompanhados da expressão ‘especial’ ou ‘extra’ na sua designação de venda.
Os produtos obtidos de cortes íntegros de lombo, pernil ou paleta de suínos, fabricados em processo análogo ao bacon, terão denominação de venda com a indicação do corte anatômico de origem do produto. Por exemplo: bacon de “denominação do corte”. É proibida a inclusão de outros dizeres e alusões ao bacon na rotulagem do produto.
- Em época de calor intenso é importante ficar atento a cuidados com os animais
- Exportação de carnes teve bom desempenho no primeiro mês de 2023
Outra atualização se deu nos ingredientes opcionais. Agora a elaboração do bacon pode contar de carboidratos mono e dissacarídeos; maltodextrina; condimentos e especiarias; água; aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia, previstos em legislação específica do órgão regulador da saúde e autorizados pelo Ministério da Agricultura; e sais hipossódicos. Na normativa antiga, era composto como adicionais proteínas de origem animal ou vegetal, açúcares, maltodextrina e condimentos, aromas e especiarias.
Os estabelecimentos registrados no Mapa terão prazo de um ano para adequarem-se às condições previstas no novo regulamento. Já os produtos fabricados até o final do prazo de adequação, poderão ser comercializados até o fim de seu prazo de validade.
Com Mapa