Foto: reprodução internet

Mercado do milho deve ser destaque em 2023

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| Neste começo de ano, agentes consultados pelo Cepea estão atentos às perdas de produtividade previstas para as lavouras de primeira safra do milho, principalmente do Sul do País, mas também à possibilidade de colheita recorde na segunda safra.

Mesmo com o consumo doméstico também recorde, é de se esperar excedente elevado, o que, por sua vez, deve manter as exportações de milho em volumes históricos em 2023.

 

Para a primeira safra, o baixo volume de chuvas e as altas temperaturas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina vêm prejudicando o desenvolvimento das lavouras. Por enquanto, a Conab aponta produção de 27,22 milhões de toneladas, 9% acima da temporada anterior, mesmo com a redução em 3% da área, mas estes números devem ser ajustados negativamente.

Para a segunda safra, por enquanto, a Conab estima produção de 96,27 milhões de toneladas e para a terceira, de 2,33 milhões de toneladas. Com isso, a produção brasileira total em 2022/23 é projetada em 125,82 milhões de toneladas pela Conab. Quanto aos preços, ainda que os atuais valores do milho operem em patamares inferiores aos registrados no início de 2022, a oferta mundial enxuta, o ritmo forte das exportações brasileiras e os baixos estoques de passagem já vêm dando sustentação às cotações domésticas desde o segundo semestre de 2022.

(Com Cepea)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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