Brasil está perto de ser reconhecido livre de aftosa sem vacinação

Fernanda Toigo

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Foto: Faesp

O status de livre de aftosa sem vacinação para todo o País traz a expectativa da abertura de novos mercados e de melhor remuneração pela tonelada exportada. Para o pecuarista, esse avanço vai se traduzir em redução dos custos direto na produção, uma vez que deixará de gastar com a vacina.

No estado de São Paulo, o último foco registrado de febre aftosa foi há quase 30 anos, em 1996. Desde maio do ano passado São Paulo é reconhecido nacionalmente como zona livre de aftosa sem vacinação, pois atingiu os critérios do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA). Os produtores paulistas já não precisam mais vacinar seus rebanhos contra a febre aftosa.

Nos últimos anos, a FAESP realizou diversas gestões com o foco no avanço do processo de erradicação da doença, atuando junto aos organismos oficiais em ações de educação sanitária e orientação aos pecuaristas. Foi um longo processo, de muito trabalho, para criar condições de vigilância e cuidados para se alcançar o novo status sanitário.

Esta semana técnicos da Comissão de Bovinocultura de Corte da Faesp participaram do Seminário Internacional Pré-COSALFA 2025, realizado na Bolívia, onde foi discutida a transição do status sanitário “livre com vacinação” para “livre sem vacinação” na pecuária regional. No vídeo ao final deste texto, as falas de representantes da Faesp, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e Saúde Pública Veterinária (Panaftosa) que estiveram no Seminário.

O reconhecimento oficial pela OMSA e pelo mercado internacional confirma a responsabilidade do Brasil com as questões de sanidade animal e, consequentemente, com a qualidade do que os produtores da bovinocultura levam à mesa do consumidor.

(Da Assessoria Faesp)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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