“A obtenção da IG por produtores de Bituruna é estratégica e muito importante para reforçar o trabalho feito no Revitis”, disse o coordenador do programa, Ronei Andretta. Assim como em todo o Estado, em Bituruna o Revitis apoia projetos para expandir a atividade. Em dois deles, já em andamento, foram entregues 15 mil mudas da uva bordô, também muito utilizada para vinho no município, e R$ 158 mil em recursos para obras e equipamentos. Foram beneficiados 43 produtores.

 

Outros quatro projetos, que ajudarão mais 40 produtores com recursos, estão tramitando no Estado. “O suporte é forte para que a vitivinicultura paranaense ganhe cada vez mais força”, salienta Andretta.

Bituruna sedia anualmente, entre julho e agosto, a Festa do Vinho, que atrai milhares de turistas. Além disso, em 2020 o Governo do Estado concedeu ao município o título de Capital do Vinho.

 

Com esta concessão para Bituruna, o Brasil possui agora 104 registros de Indicação Geográfica, sendo 72 Indicações de Procedência (todas nacionais) e 32 Denominações de Origem (23 nacionais e nove estrangeiras).

Entre as 72 IG de Procedência, 11 são do Paraná: vinho de Bituruna, morango e cafés especiais do Norte Pioneiro, goiaba de Carlópolis, queijo de Witmarsum, uvas finas de Marialva, mel do Oeste, mel de Ortigueira, bala de banana de Antonina, erva-mate de São Mateus do Sul e melado batido e melado escorrido de Capanema. Estão em análise no INPI o barreado do Litoral e a cachaça de Morretes.

(Tatiane Bertolino/Sou Agro – com AEN)

Foto: José Fernando Ogura/AEN