Foto: reprodução internet

Exportação brasileira de milho aumenta quase 100%; Paraná se destaca neste resultado

Débora Damasceno
Débora Damasceno
Foto: reprodução internet

#souagro| O volume acumulado das exportações de milho entre janeiro e setembro de 2022 atingiu 24,66 milhões de toneladas, este valor representa um aumento de 92,3% no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando as vendas externas do grão alcançaram o patamar de 12,82 milhões de toneladas. A informação foi publicada no Boletim Logístico, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O Paraná mais uma vez está em destaque neste resultado, como um dos estados principais das origens do milho exportado, junto com Mato Grosso, Goiás e Pará.

 

Segundo o estudo, o forte crescimento das exportações brasileiras foi impulsionado pela alta dos preços internacionais, bem como pela queda na produção mundial do cereal. Internamente, o movimento de alta foi limitado pela resistência de compradores, que priorizaram a utilização dos estoques, de olho também na demanda internacional e no andamento da colheita nos Estados Unidos. Com o efeito, percebe-se uma diminuição do ritmo exportador na comparação das vendas externas entre os meses de agosto e setembro de 2022, com redução de 9,2%.

 

milho

Os portos do Arco Norte apresentaram, no acumulado até setembro, 45% da movimentação nacional das exportações de milho, contra 49,4% no mesmo período de 2021. O porto de Santos é o segundo principal ponto de saída do grão, escoando 34,4% da movimentação total no período, contra 36,1% do exercício passado.

Em outubro, a Conab divulgou o 1° Levantamento da Safra de Grãos 2022/23 indicando expectativa de 28,7 milhões de toneladas para o milho apenas na primeira safra. De acordo com o quadro médio nacional ponderado pela área total nos estados, Maranhão, Piauí, Bahia, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul correspondem a 92% da área cultivada com o cereal de verão no Brasil. A evolução das lavouras nestes estados indicava que 36,4% da área se encontrava nos estágios de emergência e 63,6% no de desenvolvimento vegetativo.

(Débora Damasceno/Sou Agro  com dados da Conab)

(Foto: Envato)

 

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)

Entre em um
dos grupos!

Mais Lidas

Notícias Relacionadas