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Confusões climáticas, será que a La Niña tem culpa nisso?

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| A La Niña é o fenômeno que tem influenciado muito nas condições climáticas do país. É bem importante acompanhar a previsão do tempo para saber o período em que a La Niña permanece no país para tentar se prevenir com o que vem por aí. Nos últimos dias temos acompanhado chuvas acima da média no Sul do país, principalmente no Paraná, mas será que o fenômeno tem culpa no cartório? A tendência é que a confusão climática continue nos próximos meses. Ronaldo Coutinho trouxe um verdadeiro diagnóstico deste cenário e ao que tudo indica, a La Niña vai continuar dando dor de cabeça aos produtores nos próximos meses.

“Nesse trimestre, agora que está indicando que a chuva vai se espalhar por toda a região central do país e vai dar uma reduzida boa na área que é entre a Argentina, Uruguai e Paraguai. Parte do mato Grosso do Sul, parte de São Paulo e todo o sul do Brasil. Toda essa região vai entrar num período de bem, pouca chuva ou chuva muito irregular. Daqui a pouco dá uma bomba d’água e passa dias e dias sem chover. Mas a tendência é uma boa redução de chuva”, disse Coutinho.

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“Acho que o período mais crítico começa agora, finalzinho de outubro, novembro, dezembro e começo de janeiro, aonde tem uma chuva bem irregular, alguns episódios de frio, alguns episódios de calor, mas fora do padrão e na média, mais agradável, tirando o oeste do Rio Grande Sul que já vai ficando mais quente e a Argentina, que talvez seja o país que mais sofra com essa La Niña em termos da safra de verão”, detalha Coutinho.

O QUE É A LA NIÑA?

La Niña consiste em uma alteração periódica das temperaturas médias do Oceano Pacífico. Essa transformação é capaz de modificar uma série de outros fenômenos, como a distribuição de calor, concentração de chuvas e a formação de secas.

Quando a alteração da temperatura das águas do Oceano Pacífico aponta para uma redução das médias térmicas, o fenômeno é nomeado de La Niña, basicamente o efeito La Niña está ligado ao resfriamento das temperaturas médias das águas do Oceano Pacífico, representando exatamente o oposto do fenômeno El Niño, que produz um aquecimento anormal de suas temperaturas.

(Débora Damasceno/Sou Agro )

(Foto: reprodução internet)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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