AGRICULTURA
Pesquisadores apresentam técnicas para controle de praga que atinge o milho
Pesquisadores apresentaram técnicas para controle de praga que atinge o milho e como elas podem auxiliar o produtor rural no manejo da lagarta-do-cartucho. Esse foi um dos temas abordados na 33ª edição do Congresso Nacional de Milho e Sorgo.
O primeiro painel foi moderado por Amália Borsari, engenheira agrônoma. A primeira palestra, “Tecnologia autolimitante para controle de pragas agrícolas – Spodoptera do bem”, foi ministrada por Flávia Enara Furquim, gerente de operações de campo da empresa Oxitec. Ela mostrou as principais características e as vantagens competitivas da ‘técnica do bem’, que foi testada em várias regiões.
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“Nossa tecnologia tem a eficácia comprovada e reduz a carga de pragas para níveis bem baixos. Ela atua no manejo de resistência, contribuindo para a proteção de outras ferramentas também utilizadas no controle de pragas. Além disso, é econômica e de fácil utilização, muito segura e não tóxica para as pessoas, para os animais e para o meio ambiente. Assim, contribui para manutenção dos ecossistemas e da biodiversidade”, afirmou.
Em seguida, Tederson Galvan, diretor de Pesquisa & Desenvolvimento da Provivi Brasil, falou sobre a “Técnica de confusão sexual com o uso de feromônios”. “Esta técnica não é muito nova, tem em torno de 40 anos. Os feromônios são substâncias voláteis, emitidas por indivíduos do mesmo sexo. Na comunicação entre os insetos, o macho utiliza o feromônio da fêmea para encontrá-la. Na técnica de confusão sexual, o feromônio da fêmea é liberado em níveis maiores do que ocorre na natureza e o macho não consegue encontrá-la”, explicou Galvan.
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“O diferencial da Provivi foi promover inovação tecnológica para diminuir o custo e propiciar a aplicação em áreas de grandes culturas, como algodão, milho, soja, arroz e frutas em geral. Estamos olhando todos os sistemas e pragas que podem ser impactados com a técnica da confusão sexual através de feromônio”.
“O produto se integra muito bem com as outras ferramentas do Manejo Integrado de Pragas (MIP), e a redução da aplicação de inseticidas possibilita o aumento de inimigos naturais (insetos benéficos) na lavoura e contribui para o manejo de resistência de insetos”, disse Galvan.
(Tatiane Bertolino/Sou Agro – com Embrapa)