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Cigarrinha do milho é tema de debate entre cooperativas paranaenses

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| O terror das lavouras do milho não deixa de ser pauta do agronegócio. A cigarrinha do milho foi discutida novamente e desta vez por representantes da Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) e de várias cooperativas paranaenses em Maringá.

O encontro foi para debater o alinhamento sobre como enfrentar esse problema que tem causado grandes prejuízos aos produtores. Copacol, C,Vale, Integrada, Coamo, Lar, Coopavel, CooperTradição e Coamo, participaram do encontro.

 

Silvio Krinski, coordenador de desenvolvimento técnico da Ocepar, explicou que um dos objetivos foi ouvir as cooperativas para uma avaliação geral de quanto esse problema tem impactado nas diferentes regiões do estado. “A preocupação é geral”, disse.

Além de ações realizadas em parceria com a Embrapa, para trabalhar com materiais mais resistentes e um manejo adequado, as cooperativas investiram na capacitação de suas equipes técnicas e têm realizado dias de campo para levar informações aos cooperados.

 

Foi proposto durante a reunião manter uma rede de monitoramento como estratégia para acompanhar a dinâmica da praga e o complexo enfezamento nas regiões do estado. Silvio informou também que, no próximo mês, o assunto será levado para discussão no Plano Paraná Cooperativo, o PRC200.

Os cooperados aumentam seu custo de produção com mais aplicações e sem que isso seja garantia de bom resultado”, afirmou o coordenador, lembrando que todas as regiões do Estado estão sendo muito afetadas.

 

Para fazer frente ao desafio, houve o consenso, durante a reunião, de que esse trabalho precisa adotar também uma comunicação mais estratégica e pontual com os cooperados, para a eliminação de plantas voluntárias, o chamado milho tiguera, que funcionam como hospedeiras da cigarrinha.

“Temos que fazer uma ação maciça de comunicação em determinados períodos do ano, no sentido de que os produtores sejam sensibilizados sobre as ações prioritárias a serem tomadas”, pontuou Silvio, assinalando que a eficácia do controle depende da erradicação das plantas tigueras por parte de todos.

( Débora Damasceno/Sou Agro com Ocepar)

 

(Fotos: reprodução)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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