Boletim Climático
Há quem diga que a La Niña vai embora, mas a previsão mostra o contrário
#souagro| A La Niña tem sido uma verdadeira pedra no sapato dos agricultores. Afinal o fenômeno tem trazido muitas incertezas e reflexos climáticos, resultando em muita instabilidade. Tudo está desregulado, seja com seca demais ou chuvas em excesso, mas sem distribuição uniforme, ou até mesmo geadas precoces. Tem gente dizendo que ela vai embora logo, mas não é o que indica a previsão, segundo o engenheiro agrônomo, Ronaldo Coutinho.
"A La Nina ela deve seguir até dezembro. Entre janeiro e fevereiro vai sumindo, mas os efeitos da La Niña vão até o final do verão. Que é o quê? Chuva irregular, hora que chove demais, hora que chove de menos. Mal distribuído, pode por exemplo chover demais na região de Maringá, Londrina num período e quanto vai pra Umuarama não tem nada de chuva. Num canto chove demais e no outro chove de menos. Além disso alternância de frio e calor. Momentos em que faz frio demais pra época do ano e momentos que faz calor demais pra época do ano. Então, os extremos na La Niña são bem característicos. Na parte da chuva e na parte da temperatura e os temporais de primavera, menor número, mas geralmente mais forte. É um ano bem complicado de novo", detalha Coutinho.
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