Feijão, arroz e carne terão imposto de importação reduzido

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Feijão, arroz e carne terão imposto de importação reduzido

Débora Damasceno

24 de maio de 2022 às 07:29

#souagro| Itens importantes que fazem parte da alimentação diária dos brasileiros terão uma nova redução no imposto de importação. Feijão, arroz, carne, massas e biscoitos estão na lista.

O corte no imposto será 10% e foi anunciado na noite desta segunda-feira (23), em entrevista coletiva da equipe econômica do ministério. Esses itens já haviam tido uma redução de 10% em novembro do ano passado, conforme a Resolução Gecex nº 269/2021. Assim, a nova medida somada a anterior, mais de 87% dos códigos tarifários da NCM tiveram a alíquota reduzida para 0% ou reduzida em um total de 20%. No total, 6.195 mercadorias, quase todos os bens importados, terão redução no imposto.

“A medida, somada à redução de 10% já realizada no ano passado, aproxima o nível tarifário brasileiro da média internacional e, em especial, dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)”, afirmou o secretário de Comércio Exterior do ministério, Lucas Ferraz. A vigência desta medida tem prazo determinado e deve vigorar até o final de 2023.

MOTIVO DA DECISÃO

Segundo o Ministério da Economia, a decisão de reduzir as alíquotas do imposto de importação é minimizar os impactos causados pela e guerra entre Rússia e Ucrânia sobre os preços de insumos do setor produtivo.

IMPACTOS ECONÔMICOS

Na avaliação da equipe econômica do governo, a medida vai provocar impactos acumulados de R$ 533,1 bilhões de incremento no Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), de R$ 376,8 bilhões em investimentos, de R$ 758,4 bilhões em aumento das importações e de R$ 676,1 bilhões de acréscimo nas exportações.

Os incrementos, em se confirmando, vão resultar em R$ 1,434 trilhão de crescimento na corrente de comércio exterior (soma de importações e exportações), além de redução do nível geral de preços na economia.

(Débora Damasceno/Sou Agro com Ministério da Economia)