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Paraguai tenta se reerguer após safra desastrosa

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
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#souagro | O Paraguai, outro importante produtos de grãos da América Latina, também sentiu de perto os efeitos devastadores provocados pela estiagem e tenta se reerguer. A maioria das lavouras plantadas não suportou a escassez hídrica e o forte calor, vindo a sucumbir. Mais de 95% da safra de soja já foi colhida. A esperança agora está depositada em uma nova safra de soja e na produção do milho, que também já está no campo.

Para o produtor de grãos Lídio Kunz, de Colônia Curupayty, em Santa Rosa del Monday, no Paraguai, a alternativa é sacodir a poeira, dar a volta por cima e apostar em dias melhores daqui para frente. “Começou a chover em algumas regiões produtoras do Paraguai e a expectativa é de precipitações neste fim de semana”.

Segundo ele, teve de tudo no vizinho país. “Teve gente que colheu 780 a 800 quilos. Outros chegaram a 1.200 e gente que colheu 400 quilos”, conta. O que restou no campo de soja atualmente, conforme o agricultor, não alcançará nem 500 quilos, insuficiente para quem arrendou áreas ou terá que pagar o custo de produção. “Muita gente plantou soja novamente para cumprir os contratos futuros”.

As lavouras em que as chuvas de janeiro foram fracas, dispersas, com volume inferior a 40mm, não resistiram e acabaram abortando as vagens que ficam na parte superior. Há relatos de perdas de até 50% das vagens. A estimativa de quebra na safra de soja no Paraguai oscila entre 35% e 46%.

Conforme relato do produtor, ficou muita conta para trás. Em diversos casos, não alcançou nem o custeio da safra que precisava ser entre 1.200 e 1.500 quilos. No geral, a média foi de 30 sacas por alqueire. Em relação ao preço pago hoje no Paraguai pela saca de soja, o valor é de R$ 168.

(Vandré Dubiela/Sou Agro)

 

 

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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