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Frango: exportação segue em ritmo de crescimento

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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A expectativa, manifestada recentemente, de que em breve o frango inteiro voltaria a apresentar evolução positiva no volume embarcado até agora não se concretizou. Pelo contrário, houve nova redução no mês passado e, com isso, o produto permanece como o único dos quatro principais itens exportados com volume menor que o registrado nos nove primeiros meses de 2020. A redução é de, aproximadamente, 1,5%.

Já os cortes de frango, seus industrializados e também a carne de frango salgada seguem com aumentos expressivos no volume exportado. Em valores relativos, o maior incremento é o da carne salgada: +22,78%. Os industrializados aumentaram 16,77%.

 

E a menor evolução entre os três itens é a dos cortes: +11,18%. Que, no entanto, respondem por mais de 70% dos (quase) 4,072 milhões de toneladas até agora exportados – um volume cerca de 8,5% maior que o de idêntico período de 2020.

No que tange aos preços médios registrados, os quatro itens chegam até aqui com evolução positiva. Mas os industrializados permanecem próximo da estabilidade (aumento inferior a 1,5%), enquanto a carne salgada obteve aumento de 9,64%. Porém, o melhor desempenho recai sobre o produto in natura: +10,91% para os cortes e +22,24% para o frango inteiro.

 

O resultado foi, naturalmente, um incremento generalizado na receita cambial. As maiores variações relativas – aumento de 19,10% e 37,56% – recaíram, respectivamente, sobre os industrializados. Mas, juntos, representaram apenas 8,67% da receita global.

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Ou seja: o peso maior veio do frango inteiro (+20,6%) e, sobretudo, dos cortes (+25,44%). Juntos, propiciaram 91,33% dos (quase) US$6,8 bilhões auferidos entre janeiro e novembro de 2021, valor 24,63% superior ao de idêntico período do ano passado.

 

(FONTE: Avisite)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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