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URGENTE: Brasil confirma casos de vaca louca

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
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#souagro | O que mais o mercado de carnes bovinas brasileiro temia, ocorreu. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária, acaba de confirmar por meio de nota que os testes em torno de casos atípicos da doença da vaca louca no Brasil deram positivo, por contraprova de testes realizados em um laboratório canadense.

Antes dessa confirmação, o MAPA já havia emitido ofício-circular suspendendo temporariamente as operações de exportações para a China, o maior mercado consumidor de carne do Brasil. A notícia caiu como uma bomba no sistema de segurança de sanidade nacional, já debruçado em estratégias para minimizar o impacto deste anúncio pelo mundo.

Os casos atípicos de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) foram registrados em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG). De acordo com o MAPA, os casos atípicos ocorrem de maneira espontânea e esporádica, sem relação com a ingestão de alimentos. As ações de mitigação dos casos foram concluídas antes mesmo da emissão do resultado pelo laboratório ligado a Organização Mundial da Saúde Animal. Vale ressaltar que não há risco algum para a saúde humana e animal.

Em mais de 23 anos, esses são o quarto e quinto caso de EEB no Brasil. O País nunca registrou caso de EEB clássica, ou seja, típica e contagiosa. Em entrevista concedida ao Portal Sou Agro, o presidente da Cooperativa Padrão Beef, Lindonez Rizzotto, opinou que os são casos atípicos e ocorrem em animais velhos, acima de 13, 15 anos, provocando uma degeneração das células e causando sintomas parecidos, mas sem caráter infeccioso.

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O secretário da Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, destaca a ação rápida do Ministério da Agricultura e sua credibilidade perante o mercado internacional, ao suspender temporariamente as exportações para a China, o maior parceiro comercial do Brasil em relação à cadeia de proteína animal. O mercado também já sente o impacto, com a arroba do boi apresentando desvalorização, devendo afetar inclusive os preços futuros.

Em contato com o Portal Sou Agro, o secretário Norberto Ortigara disse que o Paraná não conta com frigorífico de gado habilitado para exportar à China.

(Vandré Dubiela/Sou Agro)

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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