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Aumento do combustível e o impacto na cadeia do agronegócio
SOUAGRO | A Petrobras anunciou que o preço do litro da gasolina para as distribuidoras foi reajustado para R$ 2,69, e o do óleo diesel para R$ 2,81, refletindo reajustes médios de R$ 0,16 e R$ 0,10 por litro, respectivamente. Com isso, os dois combustíveis vão aumentar 6,3% e 3,7%, respectivamente a partir desta terça-feira (6).
Com esse reajuste, já são oito aumentos desde janeiro deste ano. O último aconteceu nas refinarias em 15 de abril, quando o valor médio da gasolina aumentou 1,9% por litro, e o do diesel 3,7% por litro.
Em junho, a Petrobras chegou a reduzir o valor da gasolina em 2% nas refinarias, mas não o do diesel.
O impacto é grande na cidade, e o campo também sofre, principalmente com o reajuste do diesel que influencia na cadeia do agronegócio.
O Souagro conversou com a produtora rural, Andrea Morschbacher que tem propriedade em Toledo, região oeste do Paraná.
ASSISTA O RELATO DA PRODUTORA RURAL.
‘’O aumento do preço do óleo diesel, definitivamente não é uma boa notícia para nós produtores rurais. Há exatos um ano atrás, o insumo em questão valia em torno de 2,50 e hoje passa a valer mais de 4,00 por litro. Esse insumo impacta negativamente nossa atividade porque ele é utilizado desde o preparo do solo, ao plantio, todos os tratos culturais, a colheita e inclusive, o frete. Estamos preocupados porque esse aumento pode ser refletido no preço dos óleos lubrificantes.’’
POSSIBILIDADE DE GREVE:
O Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, convocou uma paralização dos profissionais para o próximo dia 25 de julho.
Segundo do CNTRC, o objetivo é protestar contra os constantes reajustes de preço do diesel. De acordo com comunicado divulgado, os aumentos são abusivos. Bem como “ferem o Código de Defesa do Consumidor”.
CLIQUE AQUI PARA LER O COMUNICADO NA ÍNTEGRA.
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O QUE DIZ A PETROBRAS:
A Petrobras, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que “busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”, mas que se mantém alinhada ao mercado internacional.
A estatal reforça, ainda, que os valores praticados nas refinarias são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. “Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais; custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis no caso de gasolina e diesel; custos para envase pelas distribuidoras no caso do GLP; além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores”, explica o comunicado da empresa.
FOTO: Marcelo Camargo/Mauro Pimentel
(AMANDA GUEDES /SOU AGRO)