ALERTA: Oeste registra nova modalidade de furtos em propriedades

Sirlei Benetti
Sirlei Benetti

 

#souagro | Uma nova modalidade de furto nas propriedades rurais do oeste do Paraná, mais especificamente nas áreas rurais da Costa Oeste, na divisa do Brasil com o Paraguai, tem deixado os agricultores literalmente com as antenas ligadas. A agricultura e a pecuária vivem um momento de transição, inclinado à adesão de novas tecnologias para otimizar o tempo e elevar os índices de produção e rendimento no campo.

Os criminosos têm invadido as propriedades e realizado o furto das chamadas antenas RTK, dispositivos fundamentais para dar funcionalidade a uma tecnologia com elevada eficiência de precisão, se comparada a sistemas atrelados ao GPS.  O RTK (Real Time Kinematic) fornece dados milimetricamente calibrados e com centímetros de precisão. Enquanto um GPS comum de navegação fornece uma precisão de 5 a 10 metros, o RTK vai muito mais além. Por isso, trabalhos que antes demoravam dias para serem concluídos, levam apenas horas. As antenas RKT são acopladas em máquinas e implementos agrícolas, utilizadas com maios frequência na agricultura de precisão.

De acordo com Marcelo Neitzki, gerente de uma loja de máquinas e implementos agrícolas em Toledo, este tipo de crime tem crescido nos últimos tempos. A região mais procurada pelos ladrões são as propriedades localizadas na Costa Oeste paranaense, em virtude da proximidade e facilitada de transportar o material furtado até o país vizinho, o Paraguai. “Isso porque dificilmente quem comete este delito vai vender o equipamento furtado a algum produtor brasileiros, uma vez que ele já está ciente sobre os casos de furtos registrados nos últimos meses no oeste do Estado”.

O aparelho furtado pode ser decodificado, mas apresentará futuros problemas se caso necessitar de ativação ou atualização do sistema, por intermédio da licença do fabricante. Um sistema completa de RTK pode custar até R$ 70 mil e esse seria o principal motivo pelo crescimento das ocorrências do gênero nas propriedades.

(Vandré Dubiela/Sou Agro)

 

(Sirlei Benetti/Sou Agro)

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