Roberto Kaefer considera “difícil” a abertura de mercado da Argentina a ovos estrangeiros

Sirlei Benetti
Sirlei Benetti

 

#souagro | Se por um lado a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) comemora a abertura de mercado para a exportação de ovos in natura para a Argentina e para o Chile, por outro, o diretor-presidente da Globoaves, Roberto Kaefer, considera remota a possibilidade dos argentinos abrirem suas fronteiras para a entrada dos ovos comerciais. Para Roberto Kaefer, abertura de mercado da Argentina a ovos estrangeiros é “difícil”.

 

ABPA anuncia exportação de ovos in natura para a Argentina e Chile

 

A Globoaves inclusive conta com empreendimento em solo argentino, a Globoaves Argentina S/A, considerada a maior produtora de pintainhos do vizinho país. “Conheço bem o pessoal da Senasa (órgão de sanidade agropecuária) e dificilmente vão autorizar a importação de ovos comerciais, diante da preocupação em abrir portas para doenças como a laringotraqueíte e a influenza”. Segundo Roberto Kaefer, “a não ser que sejam ovos pasteurizados, o ovo líquido, com a clara e a gema separadas”.

A China já é mais flexível comercialmente. O grande problema para o Brasil diz respeito ao transporte. “A logística da China é terrível. Vai ser muito complicado levar ovo de avião, já que não tem outro jeito”, comenta. “Ao contrário da Rússia, onde encontramos uma logística boa de transporte”. Essa abertura de mercado para exportação de ovos para a Rússia ainda está em trâmite entre o Ministério da Agricultura do Brasil e as autoridades da Rússia e a logística encontrada ficará a um custo confortável para ambos os lados, na visão de Roberto Kaefer. (Vandré Dubiela)

(Sirlei Benetti/Sou Agro)

Entre em um
dos grupos!

Mais Lidas

Notícias Relacionadas