Produção de feijão tende a crescer em 79% na 2ª safra

Sirlei Benetti
Sirlei Benetti

 

A produção de feijão na segunda safra no Paraná pode chegar a 463,3 mil toneladas da leguminosa, uma alta de aproximadamente 79% quando comparada com a estimada no mesmo período do ano passado, quando a colheita chegou a 258,7 mil toneladas. Os números estão no 6º Levantamento da Safra de Grãos 2020/21, divulgado na quinta-feira (11) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A melhoria nas estimativas é reflexo tanto de uma maior área plantada combinada com a melhora na produtividade. Se no período passado os agricultores paranaenses destinaram cerca de 222 mil hectares para o cultivo da leguminosa na 2ª safra, neste ano a expectativa está em 235,2 mil hectares, alta de 5,9%. O aumento na produtividade estimada é ainda maior e chega a um percentual de 69%, passando de 1.165 quilos por hectare para 1.970 quilos por hectares.

Das mais de 400 mil toneladas a serem colhidas no estado, 247,9 mil correspondem ao plantio de feijão preto. Já as demais 215,4 mil toneladas se referem ao produto do tipo cores, cuja principal variedade produzida é o carioca. A escolha dos produtores pela variedade preta da leguminosa é influenciada pela menor volatilidade dos preços além da possibilidade de um maior prazo de armazenagem sem depreciação significativa no valor de comercialização.

Já o milho segunda safra segue com ritmo de plantio lento, devido ao alongamento do ciclo da soja, que tem sido impactada pelas condições climáticas que dificultam a colheita da oleaginosa. Até a última sexta-feira (5), o índice de cultivo do cereal no estado estava em 34%.  Mesmo com os problemas enfrentados, a expectativa é que a colheita do produto seja próxima a 13,5 milhões de toneladas, aumento de 18,7% se comparada com a safra passada.

Ao todo, o Paraná deverá ser responsável pela colheita de 41,1 milhões de toneladas de grãos. Outras informações sobre os produtos cultivados no estado paranaense e nas demais regiões do país podem ser acessadas no documento disponível no site da Companhia.

Fonte: Conab/Foto: SECS

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(Sirlei Benetti/Sou Agro)

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