De julho de 2020 a fevereiro deste ano, o produtor rural contratou 18% mais crédito rural que no mesmo período da safra anterior. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (4), pelo Ministério da Agricultura. A soma atingiu R$ 147,57 bilhões.

Os recursos para investimento, conforme mostra o Balanço de Financiamento Agropecuária da Safra 2020/2021 somaram R$ 47,33 bilhões, 40% a mais o custeio R$ 78,64 bilhões, ou seja, 14% a mais. Para a industrialização o avanço foi de 1%, com 8,24 bilhões e para comercialização R$ 13,34 bilhões, este com uma redução de 3%.

A menor demanda de crédito para a comercialização tem uma explicação, de acordo com o Ministério da Agricultura: a elevação dos preços agrícolas, tornando desnecessária a formação de estoques. As maiores reduções por financiamentos foram observadas em produtos da cesta básica como leite, arroz, café, trigo, bovinos e suínos.

Esse bom desempenho do crédito rural é atribuído a produtores de maior porte e cooperativas, mobilizando R$ 49,14 bilhões para custeio e R$ 35,22 bilhões para investimento. Já em relação ao Pronaf, as contratações envolvendo o custeio somaram R$ 12,11 bilhões e o Pronamp R$ 17,38 bilhões, com crescimento de 19% e 6% respectivamente. Para o investimento foram R$ 10,23 bilhões e pelo Pronaf, R$ 1,88 bilhão de amparo ao Pronamp, com crescimento de 8% e 3%, respectivamente.

Sobre os financiamentos no âmbito dos programas de investimento, com recursos do BNDES, administrados pela MAPA, os programas em destaque, pelo valor contratado e respectivo aumento, foram o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras, o Moderfrota, com R$ 7 bilhões, avanço de 33%.

Fonte: MAPA

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(Sirlei Benetti/Sou Agro)