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Mulheres no café: grupo do PR produz grãos especiais que conquistam o mundo

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| Sabe aquelas histórias que dá gosto de contar? Pois é, a de hoje é uma delas. Vamos conhecer a trajetória do grupo “Mulheres do café do Matão” na cidade de Tomazina, norte paranense. Uma comunidade feminina unida que vive no bairro do Matão, onde a maioria das 50 famílias trabalha para produzir um café especial que já é comercializado em vários países. A região do Norte Pioneiro tem um total de 840,14 hectares dedicados ao café, uma média de 3,53 hectares por produtor.

 

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O projeto começou em 2013, mas a atividade cafeeira na cidade é centenária, é o que conta a cafeicultora Nira Souza: “Os primeiros pés de café foram plantados aqui em 1917, de lá pra cá a produção só aumentou. Nosso grupo de mulheres começou em 2013, quando começamos a fazer parte do projeto “Mulheres do Café”, desde então produzimos um produto especial, também fazemos parte da Associação de produtores e produtoras de cafés especiais do bairro do Matão, e da Amucafé (Associação das Mulheres do Café do Norte Pioneiro do Paraná).”

 

Café do Paraná é destaque no País

 

A EXPORTAÇÃO DO CAFÉ ESPECIAL

As cafeicultoras participam de concursos desde 2015 e já no primeiro ano, ganharam o primeiro lugar no “Café Qualidade Paraná” e foi esse resultado que deu o pontapé para a exportação. Uma parceria com uma comercializadora especialista em café, fez com que o produto fosse vendido para Austrália, Estados Unidos e diversos países da Europa. Aexpectativa é que mais países comecem a fazer essa comercialização.

 

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O café é especial pois se diferencia do comum, já que são escolhidos os melhores grãos da colheita, o que resulta em um sabor único. Para definir que o café se enquadra nessa categoria, ele precisa ter uma nota acima de 80 em um método que pontua características do produto em uma escala de 0 a 100, o café do Matão que é vendido para fora do país tem score acima de 86. Com esses índices altos, as agricultoras vendem a saca especial por um valor de 40% a 50% maior do que o tradicional. Para se ter uma ideia Em 2020, segundo o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) o produto chegou a uma média de R$ 20 por quilo.

 

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ORGULHO DOS RESULTADOS

As famílias trabalham juntas e toda renda é ligada a cafeicultura: “Vivemos em comunidade e unidas, fazemos os trabalhos conjunto, para fazer a colheita seletiva do café especial para garantir a excelência do produto” diz Nira.

Atualmente o grupo é composto por 21 cafeicultoras que se dedicam a trabalhar em várias etapas de produção. Para Nira, todo esse resultado positivo é fruto do trabalho em união: “O sucesso é consequência do trabalho muito honrado, que vem dando resultado com o produto especial e a união do grupo. A valorização do nosso trabalho é que mais vale a pena.”

(Débora Damasceno| Sou Agro)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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