Flexibilização de zoneamento eleva risco do produtor

Sirlei Benetti
Sirlei Benetti
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#souagro | Os danos provocados pelas intempéries climáticas, caracterizadas pelo longo período de escassez hídrica no início do ano e pelas severas geadas registradas há poucos dias atrás, ainda ecoam nas lavouras paranaenses.

O engenheiro agrônomo, advogado e corretor de seguros, Carlos Somacal, contabiliza décadas de experiência no segmento do agronegócio e aborda três questões de extrema relevância para o homem do campo: flexibilização do zoneamento, indenizações e resseguro. Somacal, que é proprietário da Agri Seg Corretores de Seguros, explica inicialmente a questão envolvendo a flexibilização das janelas de plantio, mais especificamente em relação ao milho safrinha.

Ele utiliza como exemplo o Município de Cascavel. “Em 2016, 2017, era outra forma de posicionamento em torno do período de plantio. O zoneamento agrícola era até 31 de janeiro. Já em 2018, ocorreu a flexibilização e as janelas de plantio passaram a apresentar risco de 20%, 30% e 40%, passando para 20 de fevereiro”, recorda Somacal. Esse período esteve em vigência até 2020. Neste ano de 2021 – continua Somacal -, uma nova flexibilização de zoneamento foi determinada, estendendo o zoneamento para 28 de fevereiro. No tocante ao milho consorciado com a braquiária, essa janela é ampliada para 10 de março. “Essa questão do flexibilizar de uma maneira mais elástica esses períodos, eleva o risco do produtor e faz com que as seguradoras façam um reposicionamento e passem a aceitar apenas um risco de 20%, ou seja, reduzindo o período da janela de plantio para 10 de fevereiro”.

(Vandré Dubiela/Sou Agro)

 

Quer saber mais, então clique no link abaixo e confira o que diz o engenheiro agrônomo sobre os assuntos relacionados às indenizações de áreas e resseguro:

 

 

(Sirlei Benetti/Sou Agro)

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