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Com alta demanda externa, preço do frango bate recorde

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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Impulsionados pelas aquecidas demandas externa e, principalmente, interna, os preços da carne de frango atingiram recordes reais em 2021. Diante do menor poder de compra de grande parte da população brasileira, a proteína de origem avícola – que é tipicamente negociada a valores inferiores aos das principais substitutas (bovina e suína) – ganhou destaque no cenário nacional de carnes, o que resultou na disparada de preços.

Nos primeiros meses do ano, os valores da carne de frango estiveram, como de costume, enfraquecidos. No entanto, a partir de maio, a procura interna aumentou, influenciada pelo fato de o preço desta proteína avícola ser mais barata frente aos das concorrentes e pela flexibilização das medidas restritivas impostas em muitas cidades para conter o avanço da pandemia de covid-19.

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Esse cenário, aliado ao bom desempenho das exportações brasileiras da carne, resultou em um movimento de alta nos preços, que persistiu por cinco meses consecutivos – de maio a setembro. Assim, em setembro, o frango inteiro resfriado foi negociado no atacado da Grande São Paulo na média de R$ 8,41/kg, recorde real da série história do Cepea, iniciada em 2004 (os valores mensais foram deflacionados pelo IPCA de novembro/21).

E, apesar do enfraquecimento da procura e da consequente retração do preço a partir de outubro, devido à resistência do consumidor final em pagar valores elevados pela carne de frango, em 2021, o frango inteiro resfriado teve média de R$ 7,17/kg, sendo 27,5% acima da verificada no mesmo período de 2020 e um recorde.

 

(FONTE: Cepea)

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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