#souagro | Dois casos do “mal da vaca louca” em dois brasileiros, moradores da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, estão sob investigação. A notícia foi confirmada nesta quinta-feira (11) pela Fiocruz. Ambos os pacientes estão em isolamento em Manguinhos, no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Ainda não se sabe onde teria ocorrido a contaminação e nem a identidade dos brasileiros.

Conforme a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, um reside em Belford Roxo e o outro, em Duque de Caxias. Ainda não onde ocorreu a contaminação ou se a doença se manifestou espontaneamente. O paciente de Duque de Caixas é um homem com 55 anos. Sobre o outro, ainda não há informações disponíveis.

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Em nota, a Fiocruz disse: “recebemos dois pacientes com suspeita de encefalopatia espongiforme bovina, mais conhecida como doença da vaca louca. Ambos estão internados no Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 do INI”.

Suspeita de vaca louca para frigoríficos no Brasil

O mercado da soja e do milho pós relatório do USDA

Em setembro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, confirmou dois casos atípicos do mal da vaca louca. Os casos foram registrados em Belo Horizonte, em Minas Gerais e no município de Nova Canaã do Norte, no Mato Grosso. O gado que estava em frigoríficos não chegou a ser comercializado, portanto, não ameaçando a saúde humana. Entretanto, a partir desde anúncio e mesmo por ser casos atípicos, a China decidiu interromper a compra de carne bovina no Brasil, causando um impacto severo no mercado. Desde então, o embargo chinês permanece em vigência.

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A doença da vaca louca ficou conhecida nos anos 1980 e 1990 depois que um surto no Reino Unido fez com que milhões de cabeças de gado fossem abatidas. O mal da vaca louca é uma doença cerebral, degenerativa, fatal, que afeta gado e pode infectar humanos se houver o consumo de carne contaminada. O primeiro grande surto da doença teve seu auge entre 1992 e 1993, quando foram confirmados quase 100 mil casos no Reino Unido. Estima-se que 180 mil cabeças de gado tenham sido afetadas e mais de 4 milhões de animais foram sacrificados na época.

(Vandré Dubiela/Sou Agro, com agências)

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