Engenheiro Agrônomo

O Engenheiro Agrônomo e a evolução do agronegócio

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
Engenheiro Agrônomo

 

#souagro | O que seria do agronegócio brasileiro sem a presença do(a) Engenheiro(a) Agrônomo(a)? Certamente, levaríamos anos para alcançar o status evolutivo hoje disseminado em todo o mundo. Neste dia 12 de Outubro, Dia do(a) Engenheiro(a) Agrônomo(a), o Portal Sou Agro conversou com o presidente da AREAC (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel), engenheiro agrônomo Cesar Veronese, para entender qual o papel dessa profissão e os avanços no agronegócio, principalmente por conta do advento de novas tecnologias.

O Paraná conta atualmente com 14 mil engenheiros agrônomos presentes em 399 municípios e ligados ao CREA-PR. De acordo com o Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), existem no Brasil 1,6 milhão de profissionais dessa área, sendo 105.293 engenheiros agrônomos registrados e formados por diferentes instituições, que somam 534 Universidades em todo País.

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A AREAC conta com 300 engenheiros agrônomos, representando 19 municípios da região oeste do Estado. “Os engenheiros agrônomos são responsáveis diretos pela pesquisa, difusão e assistência técnica de todas as novas tecnologias no mercado e presentes nos mais variados setores do agronegócio”, enfatiza Veronese.

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O engenheiro agrônomo tem participação fundamental na pesquisa de cultivares, novos produtos no mercado do agro, insumos biológicos, sementes, e muito mais. “Se não tivesse o engenheiro agrônomo, não haveria novas tecnologias, uma vez que esses produtos demandam um nível elevado de conhecimento técnico. A presença do engenheiro agrônomo é essencial para mostrar ao agricultor a maneira correta para o produtor aplicar essas tecnologias e com isso, elevar os índices de produtividade”.

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Todos esses avanços são planejados de forma a provocar o menor impacto possível no meio ambiente e no ecossistema. “Quem se preocupa com tudo isso, certamente, é o engenheiro agrônomo, preservando matas ciliares, reservas legais, proteção de mananciais”. Conforme Veronese, os engenheiros agrônomos são especialistas em projetos e recomendações ambientais. “Hoje, no meio rural, é, ao lado do produtor, a única profissão realmente preocupada com o meio ambiente. Boa parte da poluição existente nos rios e contaminação dos mananciais vem do meio urbano”, aponta.

O agronegócio no Brasil iniciou uma fase de modernização entre 1960 e 1970. Um marco foi a criação da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) em 1973, que, com o tempo, estabeleceu unidades de pesquisa em diferentes regiões do país, trabalhando com variadas culturas.

O PIB do agronegócio brasileiro avançou 24,31% em 2020, frente a 2019, e alcançou participação de 26,6% no PIB brasileiro (participação que era de 20,5% em 2019). Em valores monetários, o PIB do País totalizou R$ 7,45 trilhões em 2020, e o PIB do agronegócio chegou a quase R$ 2 trilhões.

(Vandré Dubiela/Sou Agro)

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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