Os gargalos que mais se destacam na produção de peixes e camarões, e que merecem atenção, são os relacionados à biossegurança

Biossegurança ainda é o principal gargalo na produção de peixes

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
Os gargalos que mais se destacam na produção de peixes e camarões, e que merecem atenção, são os relacionados à biossegurança

 

No inverno, o apetite dos peixes e camarões diminui e o manejo deve ser personalizado para o período: com rações que auxiliam na imunidade, temperatura adequada da água e exposição ao sol. Esse é momento de planejamento para a próxima safra, por isso é importante que os aquicultores aproveitem para serem estratégicos e aperfeiçoarem seus processos. Nesse contexto, produtores de todo o Brasil podem contar com auxílio de um sistema de gestão, totalmente gratuito, desenhado para permitir ganhos de performance em seus negócios.

Por meio do Sistema Guabi de Alto Desempenho (Sigad) produtores de peixes e camarões podem avaliar em que nível de desempenho se encontram, e, com isso, promover adequações em suas criações. Todo o processo pode ser acompanhado por meio de conteúdos em texto e vídeo, disponibilizados em plataformas segmentadas por espécie e sistema de criação, e de uma matriz composta por seis itens (Nutrição, Genética, Manejo, Infraestrutura, Biossegurança e Gestão).

De acordo com o zootecnista João Manoel Cordeiro Alves, esse período que antecede a próxima safra costuma ser focado em melhorias de processos e planejamento. “Os animais começam a ser alojados, e, então, quanto antes iniciar a aplicação da técnica, melhor. Por meio de questionários sobre cada uma das matrizes, os produtores conseguem encontrar possíveis gargalos e trabalhar em possíveis ajustes. Após o preenchimento das planilhas, o produtor terá um plano de ação pronto em suas mãos, que poderá ser aplicado de acordo com o recurso financeiro e de pessoal”, detalha Alves.

Para João Manoel, os gargalos que mais se destacam na produção de peixes e camarões, e que merecem atenção, são os relacionados à biossegurança, para diminuir os riscos de doenças e parasitas e intoxicações que podem influenciar na produtividade. O armazenamento da ração é um ponto que também necessita de cuidados. “Piscicultura acontece em um lugar úmido e que estraga alimento, que é caro, cerca de 70% da produção. São coisas simples, que evitam perdas e, consequentemente, influenciam nos resultados finais. Com o Sigad, todas essas questões são avaliadas, para que possam ser solucionadas, aperfeiçoando assim a produção”, finaliza Alves.

 

Fonte: Centro de Comunicação

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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