Foto: Envato

Primeiros resultados do mês sinalizam queda na exportação da carne de frango

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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De acordo com a SECEX/ME, na primeira semana de outubro (1 a 7, cinco dias úteis), o Brasil exportou pouco mais de 102 mil toneladas de carne de frango in natura, volume equivalente a embarques diários de 20.417 toneladas diárias.

Embora essa média esteja 9,38% e 6,88% acima das médias diárias registradas em, respectivamente, setembro passado e outubro de 2022, corresponde também a um dos menores volumes iniciais dos últimos tempos. Só para comparar, agosto e setembro foram abertos com volumes superiores a 29 mil toneladas/dia.

 

O “x” da questão, neste caso, é que o volume inicial tende a sofrer natural diluição com o avançar do mês, pois, invariavelmente, carrega restos não contabilizados do mês anterior. E isso, de fato, deve ocorrer. Não só porque os resultados  irão refletir apenas os embarques de frango da semana, mas também porque, infelizmente, as dificuldades têm afetado a produção, o processamento, o transporte e até o acesso a navios na principal Região exportadora do País, o Sul.

Por essa razão, de efetivo no momento fica apenas a estabilidade mensal no preço médio, os US$1.776,64/toneladas registrados na semana representando aumento de 0,05% sobre o mês anterior. Ainda assim, persiste aguda redução sobre o ano anterior – neste caso, de 14,14% sobre outubro de 2022.

Vale notar, de toda forma, que independentemente do resultado da semana passada estar inflado por valores do final de setembro, o total exportado nos primeiros 280 dias do ano (1º de janeiro a 7 de outubro) soma 3,753 milhões de toneladas, superando em quase 1% o que foi exportado nos 10 primeiros meses do ano passado (304 dias).

Tal resultado também indica que, provavelmente antes do final do mês, serão atingidos no ano os 4 milhões de toneladas. Pela primeira vez no período janeiro/outubro.

(Com Avisite)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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