Quais são os produtos mais exportados por Ucrânia e Rússia?
#souagro | Os produtos mais exportados por Rússia e Ucrânia: o mundo está com os olhos voltados para a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, dois países relevantes para o agronegócio mundial. Com a invasão da Ucrânia pela Rússia, todos assistem com aflição ao início de uma nova guerra de proporções não vistas na Europa desde o fim da 2ª Guerra Mundial. Seus efeitos já começaram a afetar a economia global, visto que a Rússia é um grande exportador de commodities, principalmente as energéticas.
Responsável pelo abastecimento de energia de quase metade do continente Europeu. A Rússia é o segundo maior exportador de petróleo do mundo, com seus derivados dominando as três primeiras posições no ranking. Além disso, Rússia é um grande produtor de trigo.
- Para Ocepar, guerra gera problemas logísticos e sanções
- Guerra faz Bunge suspender operações e fechar escritórios na Ucrânia
Alguns itens como petróleo costumam subir em temos de guerra, o que poderia em tese ser bom para o país, porém, conflitos armados não são previsíveis, restando apenas esperar para saber quais consequências econômicos virão.
Pela ordem, os produtos mais exportados pela Rússia são: petróleo cru (US$ 123 bilhões); petróleo refinado (US$ 66 bilhões); gás natural (US$ 26 bilhões); carvão (US$ 17 bilhões); trigo (US$ 8 bilhões); aço semi-acabado e ouro (US$ 7 bilhões); platina (US$ 6 bilhões); alumínio (US$ 5 bilhões) e madeira (US$ 4 bilhões).
Por sua vez, a Ucrânia é rica em terras agrícolas e costumava ser uma grande exportadora de alimentos, além de recursos minerais. Seus parceiros comerciais estão concentrados na Europa, tendo na Rússia, até então, seu principal destino de exportações. Após o conflito bélico, não se sabe o reflexo na balança comercial do país, sem contar o impacto da inflação dos alimentos em todo o mundo. Veja quais são os produtos mais exportados pela Ucrânia: milho (US$ 4,8 bilhões); óleo de semente (US$ 3,7 bilhões); minério de ferro (US$ 3,3 bilhões); trigo (US$ 3,1 bilhões); aço semi-acabado (US$ 2,5 bilhões), aço laminado (US$ 2 milhões); fiação elétrica (US$ 1,4 bilhão); canola (US$ 1,3 bilhão); vegetais e soja (US$ 1 bilhão).
(Vandré Dubiela/Sou Agro, com agências)