Entidades se unem e pedem medidas urgentes à ministra
#souagro |Entidades de apoio ao produtor e pecuarista se uniram e elaboraram um ofício reivindicando medidas urgentes para minimizar a atual situação vivenciada pelos produtores rurais. A carta é assinada pelo presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso; pelo presidente da AREAC, Cesar Veronese e pelo presidente da APEPA, Daniel Galafassi.
O pedido é de apoio e colaboração para contribuir na mitigação dos danos causados pelos fatores climáticos, tendo em vista os enormes prejuízos ocasionados aos produtores. O ofício destaca que esta é uma das piores estiagens das últimas décadas. “2021 foi muito difícil para o produtor rural. Tivemos estiagens, geadas e novamente estiagem, que se prolonga para 2022. A estiagem tem prejudicado, nos últimos 3 anos, a produção de grãos, piscicultura, pecuária de corte e de leite, bem como a disponibilidade de água para as comunidades rurais, granjas e animais”, diz um dos trechos do ofício entregue em mãos à ministra Tereza Cristina, pelo presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso.
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“Em função de todos esses problemas, a produção não será suficiente para que os produtores cumprem com seus compromissos, principalmente os financiamentos, tanto de custeio como de investimento. Os produtores terão, ainda, a escassez de recursos para as próximas safras”.
Veja abaixo as principais reivindicações das entidades:
– Prorrogação de financiamentos: INVESTIMENTOS: prorrogar a parcela com vencimento em 2022 para três parcelas anuais após o vencimento do contrato;
CUSTEIO: seja prorrogado em três parcelas anuais.
– Que estas negociações não causem restrições para novos financiamentos;
– Agilizar as perícias e as indenizações dos seguros e do Proagro;
– Criar uma política de incentivo ao uso de seguro agrícola, bem como aumentar o teto e o percentual de subvenção federal;
– Criar uma política de incentivo à produção de fertilizantes nacionais, reduzindo a dependência das importações;
– Criar linha de crédito especial para produtores que não tenham cobertura pelo seguro e/ou Proagro, para se manterem na atividade até a próxima colheita;
– Criar linha de crédito especial para as cadeias de pecuária de corte e de leite.
(Vandré Dubiela/Sou Agro)