#souagro| Se tem algo que virou recorrente nos últimos dias, foi a apreensão de vinhos ilegais vindos da Argentina. A maioria dos casos ocorre no Sudoeste do Paraná e é justamente por isso que a polícia está fechando o cerco contra esse tipo de crime.

Prova disso foi a operação deflagrada nesta terça-feira (30/8) que tinha como foco desarticular um grupo que atua no descaminho de vinhos argentinos, abastecendo depósitos que estão na região de Francisco Beltrão.

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A ação contou com cumprimento de sete mandados de busca e apreensão, nas cidades de Barracão e Francisco Beltrão, expedidos pela Justiça Federal em Foz do Iguaçu/PR.

Durante a investigação se apurou que um casal que reside em Barracão, ligado a vinotecas da cidade argentina de Bernardo de Irigoyen, intermediava o fornecimento de cargas de vinhos argentinos, fornecendo a logística para o transporte, inclusive atuando como “batedores”, para outros dois grupos que atuam em Francisco Beltrão.

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O investigado que atua a partir da cidade de Barracão tem histórico de envolvimento com a atividade de contrabando de camarão e descaminho de vinhos e atualmente se encontra preso em território argentino, em razão da suspeita de prática de um homicídio, decorrente do desaparecimento de um “puxador” (transportador de carga) que trabalhava para ele.

Um dos investigados de Francisco Beltrão já foi preso em flagrante em duas oportunidades em razão de depósitos de vinhos que mantinha em Nova Prata do Iguaçu e no interior de Francisco Beltrão. Outro investigado, de Francisco Beltrão/PR, também tem histórico de envolvimento com o descaminho.

Participam da operação aproximadamente 25 Policiais Federais e fiscais da Receita Federal do Brasil. Os envolvidos nesta operação são investigados pelo crime de descaminho praticado em associação criminosa, os quais, somando-se as penas máximas, totalizam sete anos de reclusão.

(Débora Damasceno/Sou Agro com informações da PF)

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(Fotos: PF)

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