Mapa quer ampliar exportação da cachaça brasileira

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino

#souagro| O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) quer ampliar a exportação da cachaça brasileira e considera isso um grande desafio. É por isso que o Ministério, em parceria da Apex-Brasil, tem levado produtores de cachaça para participar de feiras internacionais, em que podem apresentar o produto e ter acesso a oportunidades de negócios.

Como foi na 31ª Expocachaça, em Belo Horizonte, evento que é referência no setor no Brasil e vitrine da cadeia produtiva e de valor da cachaça.

 

Recentemente, cinco produtores estiveram em um evento no Reino Unido. Estão previstas feiras para divulgar a cachaça brasileira em Nova York (EUA) e na Coreia do Sul nos próximos meses.

A aguardente de cana é a terceira bebida destilada mais consumida no mundo e a primeira no Brasil. De acordo com o Programa Brasileiro de Desenvolvimento da Aguardente de Cana, Caninha ou Cachaça (PBDAC), a produção nacional é de aproximadamente 1,3 bilhão de litros por ano, sendo que cerca de 75% são provenientes da fabricação industrial e 25%, artesanais.

Da produção nacional, apenas 1% a 2% são exportados (2,5 milhões de litros). Os principais países compradores são: Alemanha, Paraguai, Itália, Uruguai e Portugal.

A cachaça é produzida em todos os estados, sendo os maiores produtores: São Paulo (45%), Pernambuco (12%), Ceará (11%), Rio de Janeiro (8%), Minas Gerais (8%), Goiás (8%), Paraná (4%), Paraíba (2%) e Bahia (2%). Os três primeiros respondem por quase toda a produção de cachaça industrial. Já a fabricação de cachaça artesanal ou de alambique está concentrada em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, na Bahia e em São Paulo, sendo que os estados mineiro e fluminense contribuem com quase 50% de toda a produção de cachaça de alambique do Brasil.

(Tatiane Bertolino/Sou Agro – com Mapa/Embrapa)

Foto: Mapa

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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