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Leite longa vida fica mais caro ao consumidor

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
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#souagro| O leite longa vida subiu 25,46% em julho deste ano. Foi um dos itens no grupo de alimentação e bebidas que teve acréscimo no preço, no último mês. O valor do produto já tinha subido 10,72% em junho.

Além disso, os derivados de leite também subiram: queijo 5,28%; manteiga 5,75% e leite condensado 6,66%. O resultado do IPCA (Índices de Preços ao Consumidor Amplo) foi divulgado nesta terça-feira (09) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 

Apesar da alta do valor para o consumidor final, o produtor de leite continua sofrendo com os altos custos de produção e apesar de uma leve queda recente no valor do diesel e também da energia elétrica, quem trabalha no campo deve demorar a sentir esse reflexo positivo.

Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o aumento dos preços dos insumos agropecuários tem elevado consideravelmente os custos de produção desde 2019, pressionando as margens dos produtores por muitos meses. Nesse cenário, muitos pecuaristas enxugaram investimentos ou saíram da atividade. Por conta disso, o potencial de oferta já vem em retração há algum tempo.

 

A espera é de que a produção de leite se reduza devido ao inverno dependendo do clima e da qualidade da pastagem.

Além do leite, o preço das frutas ao consumidor final subiu, cerca de 4,40%. Algumas hortaliças registraram queda no valor: batata inglesa, com queda de 16,62% e cenoura, de 15,34%

 

IPCA

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) geral fechou o mês de julho com deflação de 0,68%, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1980. No acumulado do ano, a inflação oficial está em 4,77% e em 12 meses ficou em 10,07%. Em junho, a inflação subiu 0,67%.

O índice foi pressionado pela queda no preço dos combustíveis, além da tarifa de energia elétrica. A gasolina caiu 15,48%, o etanol teve redução de 11,38% e o gás veicular ficou 5,67% mais barato.

 

A redução nos combustíveis resultou em queda de 4,51% no grupo de transportes e teve reflexo também na habitação, que caiu 1,05% com a redução de 5,78% na conta da energia elétrica. Foram os dois únicos grupos com variação negativa no mês.

Além da redução da alíquota de ICMS sobre os serviços de energia elétrica, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou as Revisões Tarifárias Extraordinárias de dez distribuidoras, reduzindo as tarifas a partir de 13 de julho.

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

Fonte: Agência Brasil de Notícias

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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